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Festa em Gravatá atraiu bom público |
Os jornais da capital andam comentando o que já era de se esperar. O Gravatá Jazz Festival foi um sucesso de público. A proximidade com a capital e a possibilidade de se fugir da folia, curtindo um carnaval musicalmente diferente, fez de Gravatá o local ideal para receber o evento alternativo.
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Imprensa da capital destaca sucesso do jazz em Gravatá |
De acordo com reportagem do Jornal do Commercio, seis mil pessoas por noite passaram pelo festival, 97% dos hotéis foram ocupados e 83% do público aprovou o formato desenvolvido pelo idealizador Papaleo, iniciativa privada, Prefeitura de Gravatá e Governo do Estado. E veio do Governo do Estado, e do próprio idealizador Papaleo, a indicação de que Garanhuns pode vir a perder definitivamente o evento. O secretário de Turismo, Felipe Carreras, participou do GJF na terça-feira e reafirmou o interesse do governador na continuidade do festival, lá mesmo em plagas gravataenses. Já Papaleo, se mostrou bastante satisfeito com a ótima acolhida e receptividade que obteve do poder público, na figura do Estado e Município, e da iniciativa privada, com o salvador patrocínio da Brasil Kirin.
"Soubemos da desistência oficial da Prefeitura de Garanhuns mais ou menos 35 dias antes do início do festival. Foram surgindo os apoios, o secretário de turismo Felipe Carreras, depois do Coronel Mário Cavalcanti, interventor de Gravatá, que acolheu o evento na cidade. A 15 dias do evento foi que conseguimos um patrocinador, a Brasil Kirin Devassa. Muito importante também foi o apoio que recebemos da iniciativa privada de Gravatá, algo que aconteceu muito pouco nas outras edições", desabafou no palco Papaléo, segundo o publicado no Jornal do Commercio.
A satisfação demostrada por Papaleo com sua nova casa, aliada à sua mágoa pela falta de apoio da Prefeitura de Garanhuns para que o evento de visibilidade internacional permanecesse na Cidade das Flores também pode ser um presságio de que, para tirar de Gravatá em 2017, a Administração Municipal de Garanhuns, seja quem for que seja eleito, vai ter que rebolar e ter muito jogo de cintura. Jogo de cintura que parece ter faltado ao próprio Izaías Régis no encaminhamento da questão. A crise, fator determinante para o cancelamento do evento por aqui, não nasceu ontem; ela se arrasta desde o início de 2015, tempo suficiente para o prefeito, que vive alardeando ser um entusiasta da prática de parcerias entre o poder público e iniciativa privada em prol do desenvolvimento local, pudesse buscar estas mesmas parcerias para salvar o GJF. O que ele não conseguiu em um ano, o interventor de Gravatá fez em 15 dias. Durma-se com um revés deste, Izaias.
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