O comercio de Garanhuns não resistiu à pressão exercida por manifestantes que participaram de um protesto no centro da cidade em apoio à Greve Geral convocada pelas Centrais Sindicais para este dia 28.
No dia de ontem, a CDL havia emitido uma nota informando que o comércio abriria normalmente nesta sexta-feira, o que de fato aconteceu. Entretanto, após o início do ato no Espaço Colunata, os manifestantes saíram em fila pelas calçadas e, ao chegarem na frente do estabelecimento comercial, entoavam um coro de fecha, fecha, fecha, praticamente obrigando os gerentes a tomarem a decisão de baixar as portas. A primeira a fechar foi a gigante do ramo de material de construção, Ferreira Costa. Em seguida o se viu foi um efeito dominó, com todas as lojas fechando as portas, se não de livre e espontânea vontade, de livre e espontânea pressão.
VEJA O MOMENTO QUE MANIFESTANTES FECHAM FERREIRA COSTA
VEJA O MOMENTO QUE MANIFESTANTES FECHAM FERREIRA COSTA
Por volta das 13 horas, a mobilização em prol da Greve Geral em Garanhuns perdeu força e ocorreu a dispersão. Apesar do clima inicialmente tenso, o ato foi pacífico, sem a ocorrência de danos materiais ou invasão aos estabelecimentos comerciais. Um dos principais alvos dos manifestantes em Garanhuns foi o presidente Temer e os deputados pernambucanos que votaram a favor da reforma trabalhista aprovada pela Câmara Federal esta semana. Empresas como a Rede Globo, Tv Asa Branca, Bradesco e Itaú também foram defenestradas. A PM mobilizou efetivo e viaturas para garantir a tranquilidade da manifestação. Já a Guarda Municipal se posicionou de frente à Prefeitura de Garanhuns, que também fechou as portas na manhã desta sexta durante a passagem dos manifestantes pela frente do charmoso Palácio Celso Galvão.
GREVE GERAL
Diversas categorias de trabalhadores e servidores públicos paralisaram suas atividades neste dia 28, data marcada para ocorrer o movimento que vinha sendo chamado de greve geral. Em Pernambuco, a adesão foi considerável com atos públicos nas principais cidades do estado. O protesto é contra as reformas trabalhista, da previdência e a aprovação da lei da terceirização.
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