O trio conhecido como canibais foi condenado na noite deste sábado (15/12), pelos homicídios de Giselly Helena da Silva, 31 anos, e Alexandra Falcão da Silva, 20 anos, mortas respectivamente em fevereiro e março de 2012 em Garanhuns.
O júri aconteceu no Recife e durou dois dias. Jorge Beltrão Negromonte foi condenado por duplo homicídio triplamente qualificado, ocultação e vilipêndio de cadáver, furto qualificado e estelionato. Sua pena foi de 71 anos de reclusão. Já Isabel Cristina foi condenada a 68 anos de reclusão por duplo homicídio triplamente qualificado, ocultação e vilipêndio de cadáver e furto qualificado. Bruna Cristina foi condenada a 71 anos e 10 meses de reclusão por duplo homicídio triplamente qualificado, ocultação e vilipêndio de cadáver e furto qualificado. A sentença foi lida pelo juiz Ernesto Bezerra Cavalcanti que presidiu o júri popular no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, Ilha Joana Bezerra, no Recife.
OS CRIMES EM GARANHUNS
Segundo a denúncia do MPPE, no dia 25 de fevereiro de 2012, por volta das 15h, na residência dos acusados, situada na rua Emboabas, no bairro de Jardim Petrópolis, em Garanhuns, Gisele Helena da Silva teria sido assassinada pelos réus por meio do emprego de arma branca (faca peixeira). De acordo com os autos, a vítima foi atraída para a casa dos acusados por Isabel, sob o pretexto de ouvir conselhos e falar da “Palavra de Deus”.
No local, conversou com Bruna e quando estava de costas foi atingida por um golpe de faca na garganta desferido por Jorge Negromonte, vindo a óbito, segundo narrado pelo Ministério. A vítima teria sido arrastada para o banheiro onde foi esquartejada por Jorge e Bruna. Partes dos corpos teriam sido armazenadas para o consumo dos três acusados. O restante do corpo foi enterrado no quintal da residência em um buraco previamente aberto por Jorge com esse intuito. Ainda de acordo com a denúncia, os réus subtraíram os pertences da vítima, dentre os quais carteira de trabalho, CPF e cartões de crédito, utilizados para realização de compras no comércio de Garanhuns.
O assassinato da outra vítima, Alexandra da Silva Falcão, de acordo com a denúncia do MPPE, ocorreu no dia 12 de março de 2012, também na residência dos acusados. Alexandra teria sido chamada por Bruna para trabalhar como babá de uma criança que ela apresentava como filha, enquanto Isabel ficou à espreita para garantir a execução do plano. Na residência dos réus, enquanto conversava com Bruna, a vítima foi atingida também por um golpe de faca na garganta desferido por Jorge, por meio do qual faleceu. Segundo os autos, em seguida foi arrastada para o banheiro, onde foi esquartejada por Jorge e Bruna. Parte dos restos mortais teria sido consumida pelos três e o que sobrou do corpo foi enterrado também numa cova feita por Jorge no quintal da sua residência. Os três foram presos em casa em abril de 2012 em Garanhuns e confessaram as mortes.
O júri aconteceu no Recife e durou dois dias. Jorge Beltrão Negromonte foi condenado por duplo homicídio triplamente qualificado, ocultação e vilipêndio de cadáver, furto qualificado e estelionato. Sua pena foi de 71 anos de reclusão. Já Isabel Cristina foi condenada a 68 anos de reclusão por duplo homicídio triplamente qualificado, ocultação e vilipêndio de cadáver e furto qualificado. Bruna Cristina foi condenada a 71 anos e 10 meses de reclusão por duplo homicídio triplamente qualificado, ocultação e vilipêndio de cadáver e furto qualificado. A sentença foi lida pelo juiz Ernesto Bezerra Cavalcanti que presidiu o júri popular no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, Ilha Joana Bezerra, no Recife.
Casa dos acusados de canibalismo em Garanhuns onde corpos foram encontrados Fotos: créditos do agreste violento |
OS CRIMES EM GARANHUNS
Segundo a denúncia do MPPE, no dia 25 de fevereiro de 2012, por volta das 15h, na residência dos acusados, situada na rua Emboabas, no bairro de Jardim Petrópolis, em Garanhuns, Gisele Helena da Silva teria sido assassinada pelos réus por meio do emprego de arma branca (faca peixeira). De acordo com os autos, a vítima foi atraída para a casa dos acusados por Isabel, sob o pretexto de ouvir conselhos e falar da “Palavra de Deus”.
No local, conversou com Bruna e quando estava de costas foi atingida por um golpe de faca na garganta desferido por Jorge Negromonte, vindo a óbito, segundo narrado pelo Ministério. A vítima teria sido arrastada para o banheiro onde foi esquartejada por Jorge e Bruna. Partes dos corpos teriam sido armazenadas para o consumo dos três acusados. O restante do corpo foi enterrado no quintal da residência em um buraco previamente aberto por Jorge com esse intuito. Ainda de acordo com a denúncia, os réus subtraíram os pertences da vítima, dentre os quais carteira de trabalho, CPF e cartões de crédito, utilizados para realização de compras no comércio de Garanhuns.
Vítimas mortas em 2012 em Garanhuns |
O assassinato da outra vítima, Alexandra da Silva Falcão, de acordo com a denúncia do MPPE, ocorreu no dia 12 de março de 2012, também na residência dos acusados. Alexandra teria sido chamada por Bruna para trabalhar como babá de uma criança que ela apresentava como filha, enquanto Isabel ficou à espreita para garantir a execução do plano. Na residência dos réus, enquanto conversava com Bruna, a vítima foi atingida também por um golpe de faca na garganta desferido por Jorge, por meio do qual faleceu. Segundo os autos, em seguida foi arrastada para o banheiro, onde foi esquartejada por Jorge e Bruna. Parte dos restos mortais teria sido consumida pelos três e o que sobrou do corpo foi enterrado também numa cova feita por Jorge no quintal da sua residência. Os três foram presos em casa em abril de 2012 em Garanhuns e confessaram as mortes.
Roupas de Gisele foram encontradas dentro de sua cova Fotos: créditos do agreste violento |
Quintal da casa onde o trio acusado de canibalismo morava em Garanhuns e onde os dois corpos foram encontrados Fotos: créditos do agreste violento |
1ª CONDENAÇÃO FOI POR MORTE DE MULHER EM OLINDA
Em novembro de 2014 o trio foi condenado pela primeira vez por homicídio quadruplamente qualificado, vilipêndio (violação) e ocultação do cadáver de Jéssica Camila da Silva Pereira, 17 anos. O crime ocorreu em maio de 2008 em Olinda. Jorge Beltrão Negromonte da Silveira pegou 21 anos e seis meses de reclusão e um ano e seis meses de detenção, totalizando 23 anos. Já as rés Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva pegaram 19 anos de reclusão e um ano de detenção, totalizando 20 anos.
REVEJA MATÉRIA FEITA EM ABRIL DE 2012 NO DIA DA PRISÃO DOS CANIBAIS, CLICANDO AQUI
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