A Região do Agreste Meridional de Pernambuco, um conglomerado de mais de 20 municípios que tem Garanhuns como maior cidade, ficou de fora do roteiro de audiências públicas que vem sendo realizadas pelo Governo do Estado para discutir com a sociedade o projeto de concessão parcial dos serviços de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto no Estado da Compesa. Os encontros já aconteceram em Recife, Caruaru, Salgueiro, Serra Talhada e vai seguir para Petrolina.
É como se a opinião de toda essa parte de Pernambuco acerca de um projeto tão impactante para toda a população não fizesse a menor diferença para o Governo do Estado e para a governadora Raquel Lyra. O portal tenta contato com a Secretaria de Recursos Hídricos e Saneamento de Pernambuco para entender os motivos da exclusão do Agreste Meridional desse assunto.
SOBRE O PROJETO
Segundo o Governo do Estado, o objetivo da concessão é garantir que o Estado alcance a meta estabelecida pelo Marco Legal do Saneamento, de universalização dos serviços de água e de esgoto até o ano de 2033. Segundo o modelo que está sendo consultado, a Compesa continuará responsável pela produção e tratamento de água. A distribuição de água, além da coleta e tratamento de esgoto - exceto na Região Metropolitana do Recife, que já conta com uma parceria público-privada para a prestação do serviço, passaria para a iniciativa privada.
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