Reunidos em assembleia
Os bancários reunidos em assembleia nesta quinta-feira, 22, no Centro Sindical, em Vitória, rejeitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e decidiram, por unanimidade, entrar em greve por tempo indeterminado na próxima terça-feira, dia 27. Além disso, foi aprovado que a categoria não assinará o acordo de assédio moral nos termos como foi assinado no ano passado. Nova assembleia será realizada no dia 26, às 18 horas, no mesmo local, para organizar o movimento.
Nesta sexta-feira, 23, acontece mais uma rodada de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban. Se houver nova proposta dos banqueiros que avance no atendimento às reivindicações da categoria, os bancários também vão avaliá-la na próxima assembleia.
A proposta apresentada
A proposta apresentada pela Fenaban no dia 20 ficou restrita às questões econômicas e bem aquém das reivindicações dos bancários. Os banqueiros apresentaram um índice de reajuste de apenas 7,8%, ou seja, somente 0,37% acima da inflação do período. O percentual proposto pelos bancos está longe dos 12,65% reivindicados pelos bancários e não é proporcional aos lucros obtidos pelas instituições financeiras. Além disso, os banqueiros não aceitam a elevação do piso salarial, apenas a aplicação do mesmo percentual de reajuste, e a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) não reflete a lucratividade dos bancos, pois repete a mesma fórmula do ano passado.
A pauta social “Igualdade de oportunidades, saúde e segurança”
Os banqueiros não trataram de temas como igualdade de oportunidades, saúde e segurança, remetendo tudo para as mesas temáticas. Sobre emprego e ampliação dos postos de trabalho, a Fenaban afirma que isso é assunto de cada banco.
A pauta social da categoria, que inclui ampliação do horário de atendimento ao público para melhorar a prestação de serviços e gerar empregos, medidas de segurança para evitar assaltos no autoatendimento e na saída das agências, entre outras questões, não foram tratadas pelos banqueiros. Nada foi dito também sobre itens essenciais como a garantia da isonomia e a transformação dos correspondentes bancários em agências.
“Os banqueiros só se preocupam com seus lucros, com a produtividade, cobrando metas que provocam o adoecimento dos trabalhadores. No momento de tratar do reconhecimento do trabalho dos bancários, da melhoria das condições de saúde, segurança e atendimento ao público não avançam no diálogo. Por isso, nossa greve é necessária”, afirmou o coordenador geral do Sindicato, Jessé Alvarenga.
Os bancários reunidos em assembleia nesta quinta-feira, 22, no Centro Sindical, em Vitória, rejeitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e decidiram, por unanimidade, entrar em greve por tempo indeterminado na próxima terça-feira, dia 27. Além disso, foi aprovado que a categoria não assinará o acordo de assédio moral nos termos como foi assinado no ano passado. Nova assembleia será realizada no dia 26, às 18 horas, no mesmo local, para organizar o movimento.
Nesta sexta-feira, 23, acontece mais uma rodada de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban. Se houver nova proposta dos banqueiros que avance no atendimento às reivindicações da categoria, os bancários também vão avaliá-la na próxima assembleia.
A proposta apresentada
A proposta apresentada pela Fenaban no dia 20 ficou restrita às questões econômicas e bem aquém das reivindicações dos bancários. Os banqueiros apresentaram um índice de reajuste de apenas 7,8%, ou seja, somente 0,37% acima da inflação do período. O percentual proposto pelos bancos está longe dos 12,65% reivindicados pelos bancários e não é proporcional aos lucros obtidos pelas instituições financeiras. Além disso, os banqueiros não aceitam a elevação do piso salarial, apenas a aplicação do mesmo percentual de reajuste, e a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) não reflete a lucratividade dos bancos, pois repete a mesma fórmula do ano passado.
A pauta social “Igualdade de oportunidades, saúde e segurança”
Os banqueiros não trataram de temas como igualdade de oportunidades, saúde e segurança, remetendo tudo para as mesas temáticas. Sobre emprego e ampliação dos postos de trabalho, a Fenaban afirma que isso é assunto de cada banco.
A pauta social da categoria, que inclui ampliação do horário de atendimento ao público para melhorar a prestação de serviços e gerar empregos, medidas de segurança para evitar assaltos no autoatendimento e na saída das agências, entre outras questões, não foram tratadas pelos banqueiros. Nada foi dito também sobre itens essenciais como a garantia da isonomia e a transformação dos correspondentes bancários em agências.
“Os banqueiros só se preocupam com seus lucros, com a produtividade, cobrando metas que provocam o adoecimento dos trabalhadores. No momento de tratar do reconhecimento do trabalho dos bancários, da melhoria das condições de saúde, segurança e atendimento ao público não avançam no diálogo. Por isso, nossa greve é necessária”, afirmou o coordenador geral do Sindicato, Jessé Alvarenga.
Fonte: Employer
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