Domingo de Ramos é a solene abertura da Semana Santa e a festa litúrgica que celebra a entrada triunfal de Jesus Cristo na cidade de Jerusalém. Em procissão, os fiéis levam consigo ramos de oliveiras ou palmeiras, costume que originou o nome da celebração. Durante a missa solene, a festa muda de caráter, e a Igreja celebra a paixão de Cristo.
Segundo os Evangelhos, Jesus foi para Jerusalém no intuito de celebrar a Páscoa judaica com seus discípulos. Entrou na cidade como um Rei, mas sentado em um jumentinho – em sinal de humildade – e foi aclamado pela população como o Messias, o Rei de Israel. A multidão o aclamava: “Hosana ao filho de Davi!”
O Ofício das Trevas é a celebração da Liturgia das Horas na quinta, na sexta e no sábado da Semana Santa. Durante este ofício, todas as luzes são apagadas e há um candelabro com 15 velas, representando os 150 salmos da Bíblia. À medida que estes são cantados, as velas são apagadas, ficando acesa apenas uma, que simboliza a luz de Cristo e a esperança na sua ressurreição.
A Quinta-Feira Santa marca o início do Tríduo Pascal – os três dias que formam o grande memorial da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.
As celebrações deste dia iniciam-se com a missa dos santos óleos. Nesta missa, com a presença do bispo, do clero e de todo o povo, são abençoados os óleos que servirão para a unção dos catecúmenos no batismo, dos batizados em sua crisma, dos candidatos ao sacerdócio e ao episcopado em sua ordenação, e dos enfermos em sua enfermidade.
À noite, a Igreja celebra a missa do Lava-Pés e da instituição da Eucaristia. Antes da instituição do sacramento, Jesus lava os pés dos discípulos no cenáculo, em atitude de escravo: na cultura hebraica, ato próprio de servos e pessoas mais humildes da família. Passado o gesto, o Senhor explica que devemos assim fazer uns aos outros (Jo 13, 12-14), em mútua humildade.
Na Sexta- Feira da Paixão, são lembrados o julgamento, a crucificação e a morte de Jesus Cristo. Esse é o único dia do ano em que não se celebra missa em nenhum lugar do mundo, pois, se Cristo está morto, não há consagração.
A celebração da morte do Senhor consiste na adoração de Cristo crucificado no lenho da cruz, precedida pela Liturgia da Palavra e seguida pela comunhão eucarística dos participantes, que tomam o pão consagrado na Quinta-Feira Santa.
O Sábado Santo, também conhecido como “Sábado de Aleluia”, é o último dia da Semana Santa e antecede o Domingo de Páscoa. Ao cair da noite, celebra-se a Vigília Pascal, a mais importante celebração litúrgica cristã.
Nesta vigília, recebemos a luz das luzes, aquela que ilumina a tudo e a todos. Jesus, a verdadeira e única luz, pelo simbolismo do Círio Pascal, alcança a todos. Sob esta luz restauradora, somos convidados pela liturgia a reviver todo o plano da salvação, por meio das sete leituras, dos salmos e das orações que nos mostram o imenso amor de Deus por toda a humanidade.
A festa da Ressurreição de Jesus Cristo, o Domingo de Páscoa, é a maior da Igreja. Essa exaltação religiosa tem como base solidíssima a revelação divina. São Paulo diz que “se Jesus Cristo não ressuscitou, nossa fé não tem fundamento” (I Cor 15, 14) e que Ele ressuscitou pela nossa salvação (Rom 4, 25).
Cumpre nos alegrarmos com o próprio Senhor que, com sua ressurreição, venceu a morte e na ressurreição, sai glorioso do sepulcro.
Agradeçamos ao divino Espírito Santo, pela santificação que opera em nossas almas, em virtude da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo; e sempre, conservemos o hábito da Ação de Graças.
De Bruna Poblan
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Postagens ofensivas não serão publicadas.