Como forma de protestar pela queda de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), dezenas de prefeitos de Pernambuco resolveram paralisar parte dos serviços e decretar greve, nessa segunda-feira, véspera de uma caravana de prefeitos a Brasília, marcada para esta terça-feira. Outras dezenas, contudo, preferiam não aderir ao movimento.
Apesar da pressão da Associação dos Municípios de Pernambuco (AMUPE), as atividades na Prefeitura da cidade de Garanhuns transcorreram normalmente nesta terça-feira. A associação protesta por conta das dificuldades financeiras enfrentadas pela cidades, devido diminuição do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Em entrevista hoje dada a Rádio Jornal, o prefeito Luís Carlos disse que é a favor da paralisação, mas só vai aderir ao protesto se a maioria dos municípios aderirem.
De acordo com um dos idealizadores do movimento, Eudson Catão (PSB) – prefeito de Palmerina e presidente do Consórcio de Municípios do Agreste Meridional (Codeam) – 89 dos 184 prefeitos aderiram ao protesto, na tentativa de sensibilizar o núcleo político do governo Federal, em especial a presidente Dilma e os ministros ligados diretamente aos cortes de verbas. Catão afirma que, este ano, os municípios perderam mais de R$ 3,5 bilhões, devido à liberação do IPI sobre os produtos de linha branca e veículos, e ainda enfrentam o problema da seca.
Fontes: JC e Radio Jornal
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