Moradores da Comunidade de Massaranduba, localizada em Garanhuns, no Agreste, estão prontos para resolver pequenos conflitos entre os vizinhos. Eles participaram do Curso de Direitos Humanos e Mediação Comunitária, promovido pela Gerência de Prevenção e Mediação Comunitária de Conflitos. O trabalho é realizado pela Secretaria Executiva de Justiça e Direitos Humanos, vinculada a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.
O grupo de 26 mediadores que participaram de uma capacitação recebeu os certificados de conclusão. São donas de casa, lideranças comunitárias, mulheres ligadas a pastorais sociais, entre outras pessoas dispostas a atuar para resolver os problemas das áreas onde vivem, através do diálogo. O espaço a ser utilizado para o serviço é o Núcleo de Mediação de Conflitos, que começa a funcionar no próximo mês de maio. Trata-se do 140 já instalado no Estado.
Entre os principais conflitos que podem ser resolvidos nos núcleos estão: desavenças familiares, de vizinhança, pensão alimentícia e questões de posse de terra. O trabalho de mediação nas comunidades é acompanhado por técnicas da Gerência de Prevenção e Mediação Comunitária. A ação também está inserida no programa Governo Presente e atua com a promoção de curso junto a Polícia Militar, além de realizar parcerias com prefeituras para interiorização da mediação de conflitos. Atualmente são 10 núcleos na RMR e três no interior: Petrolina, Caruaru e Goiana.
Para o secretário executivo de Justiça e Direitos Humanos, Paulo Moraes, a mediação é um espaço aberto à comunidade na prevenção à violência. Ele ressaltou que a experiência tem sido extremamente importante, sendo levada também a outros Estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e, recentemente, em dezembro/2012, para um intercâmbio internacional com os norte-americanos, a convite do governo dos EUA. O trabalho foi apresentado nas cidades americanas de Minneapolis, no Estado de Minnesota; Reno, em Nevada; e Little Rock, Arkansas.
Cepe
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