Foram presos, na manhã deste sábado (3), o dono da Priples, Henrique Maciel Carmo de Lima, 26 anos, e a esposa dele, Mirele Pacheco de Freitas, 22 anos. Os dois foram detidos na residência do casal, na Imbiribeira. No local, a polícia apreendeu cerca de US$ 300 mil em dinheiro. Eles são suspeitos de crime contra a economia popular e formação de esquema de pirâmide financeira.
O caso está sendo investigado pelo delegado Carlos Couto. Segundo ele, a operação será detalhada na próxima segunda-feira, durante entrevista coletiva. Henrique Maciel segue ainda hoje para o Cotel, em Abreu e Lima. A sua esposa será levada para a Colônia Penal Feminina do Recife, no Engenho do Meio.
De acordo com o delegado, o empresário acumulava cerca de R$ 1 milhão em bens móveis e imóveis, além de R$ 70 milhões em contas bancárias. "Esses valores não seriam suficientes para pagar a todos os associados da Priples", afirmou.
A empresa pernambucana promete remuneração de 2% ao dia durante um ano ao usuário que responder perguntas de conhecimentos gerais. Sendo assim, o lucro da empresa viria do cadastramento de pessoas, o que caracteriza a formação de pirâmide financeira. A polícia recebeu queixas contra a Priples sobre o não pagamento dos rendimentos no dia previsto. Há também denúncias dos usuários por não conseguirem localizar a sede física da empresa.
Em depoimento prestado à polícia em julho, Henrique Maciel afirmou que a empresa não promete ganhos financeiros, e sim crédito de publicidade digital. Henrique afirmou ainda que quem promete pagamento em dinheiro são os usuários.
Diário de Pernambuco
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