Leo Gamalho e Neto Baiano disputam a bola em jogo que levou Sport à Final |
Foi tenso e nervoso. Polêmico, brigado, disputadíssimo. O sexto encontro entre Sport e Santa Cruz em 2014, teve tudo o que um grande clássico pede. Todos os ingredientes para matar o torcedor do coração. Teve gol mal anulado, teve gol que valeu aos 41 minutos do segundo tempo, teve vaga na final do campeonato decidida nos pênaltis. Para fazer vibrar, emocionar-se. Para fazer explodir em alegria a torcida do Sport. Diante de uma Ilha do retiro em ebulição neste domingo, o Leão eliminou o Santa Cruz. Decidirá o Estadual com o Náutico.
E, se as redes não balançaram no Clássico das Multidões deste domingo, é porque o Tricolor fez a festa pelo quarto ano consecutivo sobre os rubro-negros e está na decisão do Campeonato Pernambucano contra o Náutico, vivo como nunca em busca do tetracampeonato.
Ao Sport, sobraram queixas contra a arbitragem. Sobretudo em razão de um gol mal anulado de Ewerton Páscoa aos 13 minutos do segundo tempo. Eliminado, resta ao Leão agora a disputa do terceiro lugar com o Salgueiro. O primeiro jogo será na próxima quarta-feira, no Sertão. No mesmo dia, a grande final do Estadual. Santa Cruz e Náutico fazem o primeiro jogo no Arruda.
O jogo
Foi um primeiro tempo nervoso. “Encardido”, como diriam os mais velhos. O Sport, precisando vencer para levar a disputa aos pênaltis tomou as iniciativas da partida. Fez dos 45 minutos iniciais um duelo basicamente de ataque contra defesa. Brigador nos sentidos mais amplos da palavra, o atacante Neto Baiano fazia girar em torno de si a partida. Fosse em discussões com os adversário ou arbitragem, fosse nas chances de gols. Somente de falta, esteve perto de abrir o placar duas vezes. Parou no melhor jogador da primeira etapa: o paredão Tiago Cardoso.
O goleiro coral era uma verdadeira muralha à frente do ataque rubro-negro. Parou ainda uma grande chance de Patric, aos 29 minutos. Aos 43, quando não tinha ninguém na frente, Felipe Azevedo mandou por cima do gol, debaixo da barra. Magrão, mero espectador da partida só foi acionado aos 44, quando Memo arriscou de longe e por pouco não faz um golaço, não fosse a grande defesa do rubro-negro. O Leão iria para o intervalo queixando-se muito da arbitragem e da “cera” tricolor.
Se o jogo já estava nervoso , no segundo tempo a partida ultrapassou qualquer qualidade que uma palavra pode dar para retratar a tensão em campo. Na base do “abafa”, o Sport fez dois gols em 20 minutos. Ambos anulados. O primeiro, mal anulado, para o desespero dos rubro-negros que comemoravam o gol de Ewerton Páscoa. O árbitro assinalou uma falta questionável. Aos 20, o arbitragem foi cirúrgica ao acertar anular o gol de Neto Baiano, impedido.
Pênaltis
Antes do início da cobranças do Penaltis mais uma polêmica. Sebastião Rufino Junior escolheu o lado em que estava a torcida do Santa Cruz. Eduardo Baptista e Neto Baiano reclamaram muito com a arbitragem, mas não nenhum amudança aconteceu. Nos pênaltis, o Sport começou batendo e não perdeu nenhuma cobrança. Leonardo, Renan Oliveira, Patrick, Ewerton Páscoa e Neto Baiano converteram para o Leão. A estrela de Magrão apareceu quando ele pegou o pênalti do meia Carlos Alberto.
Fonte e foto - Super Sports
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