sábado, 21 de junho de 2014

Giradouro na BR-424, em Garanhuns, de tanto buraco, mais parece uma tábua de pirulito

Giradouro de acesso a cidade de Bom Conselho: motoristas reclamam de buracos

A copa é um sucesso. Os jogos estão com uma excelente média de gols. Não há registro de sérios atrasos nos aeroportos e os turistas, apesar de alguns transtornos, acham tudo muito divertido. Os jornais internacionais até já elogiaram a organização do evento, já que as catastróficas previsões de fiasco do mundial não se concretizaram, nem vão. Mas porque será que o dinheiro dos nossos impostos, que serviram para  financiar a empreitada bem sucedida e bilionária da Copa, não soluciona também problemas domésticos e locais que acontecem bem longe das suntuosas arenas?  

Em Garanhuns, no giradouro da BR-424, que dá acesso a Bom Conselho e cidades de Alagoas, os buracos são incontáveis e o lugar mais parece uma legítima tábua de pirulito. O mato também desembeleza uma das entradas mais movimentadas da cidade.

As reclamações dos motoristas são constantes e eles pedem uma solução imediata para o problema. Nas redes sociais, os internautas também reclamaram e fizeram a mesma pergunta. "Se pagamos tanto imposto por que problemas simples de nossas cidades não são rapidamente resolvidos?  E o IPVA que se paga todo ano para onde vai?" 

O dinheiro do IPVA cai na conta única de estados e municípios mas, a Constituição Federal não estabelece a obrigatoriedade de reverter esse recurso na conservação de estradas, podendo ele ser usado pelo Governo onde bem lhe convier e isso inclui educação, saúde e segurança, só que estas áreas também deixam demais a desejar. Muito também pelo fato de que a corrupção em algumas esferas da administração pública é responsável pelo desvio de parte do recurso, que vai parar nos bolsos e cuecas de muitos funcionários públicos e políticos espertalhões.
Buracos no giradouro da BR-424 em Garanhuns:nem a placa está certa

 Por isso  é que trabalhamos 5 meses do ano somente para pagar impostos e, mesmo assim, por mais que se arrecade, as receitas nunca são suficientes para solucionar problemas que afligem a população, e neles se incluem a péssima conservação de estradas. É DE INDIGNAR. Resta-nos fiscalizar a aplicação do dinheiro público através dos portais da transparência e utilizar o voto para fazer melhores escolhas nas próximas eleições

Motoristas enfrentam crateras em uma das saídas de Garanhuns

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