Do G1
A assessoria de imprensa da Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult-PE) informou nesta terça-feira (15) que o cantor Sidney Magal não virá mais para o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), principal evento multicultural do Agreste Meridional e do estado. No lugar dele, no dia 22 de julho, estará o baiano Luiz Caldas. A assessoria da Secult-PE explica que "a produção do artista solicitou o pagamento adiantado do cachê, um ato administrativo que a gestão pública é impedida, pela legislação, de executar". Apesar de confirmada na programação do evento, a produção de Magal afirma que sequer estava marcada a apresentação.
Responsável pela agenda do cantor, Marcelo Ribeiro contou que, no fim de junho, a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) entrou em contato para uma consulta, a fim de saber quanto custaria um show em Garanhuns. "Mandamos e-mail para saber quando seria o pagamento e falaram que só poderiam pagar em 60 dias. Então, eles pediram o show para a cidade, mas a gente pagaria, para depois reembolsarem. Não houve interesse de nossa parte. Fiquei sabendo até que, no ano passado, algumas pessoas não receberam dentro do prazo", explicou. A produção ressaltou também que, portanto, nada foi agendado para a cidade e que, desde o início de julho, houve a sugestão de pagar 50% do cachê até o dia do show, mas a Fundarpe não pôde aceitar.
Na quinta-feira (10), o produtor diz ter reafirmado via e-mail: "nessas condições de pagamento [da Fundarpe] não será possível a realização" porque "pagamento é 50% na assinatura do contrato e 50% restantes 03 dias antes do show" (sic).
Resposta da Secult-PE
A assessoria de imprensa da Secretaria de Cultura reforça que só pode contratar uma atração para pagar 60 dias depois e que até foi consultado o jurídico da Fundarpe para analisar outra alternativa no caso de Sidney Magal. Porém, o jurídico da Fundação confirmou que o governo somente pode pagar se comprovada a execução. Entretanto, comunicou que não há a possibilidade de outras desistências pelo mesmo motivo porque o prazo é informado a todos os artistas.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Cultura reforça que só pode contratar uma atração para pagar 60 dias depois e que até foi consultado o jurídico da Fundarpe para analisar outra alternativa no caso de Sidney Magal. Porém, o jurídico da Fundação confirmou que o governo somente pode pagar se comprovada a execução. Entretanto, comunicou que não há a possibilidade de outras desistências pelo mesmo motivo porque o prazo é informado a todos os artistas.
Ainda comunicou que o departamento de imprensa soube da desistência de Magal na sexta-feira (11), quando foi fechado o show de Luiz Caldas. "Houve um cuidado em anunciar a desistência com a informação sobre a nova atração. Não houve um descaso, foi uma preocupação ao informar que uma atração infelizmente não participará", ressaltou.
Titãs garantidos
Sobre a participação dos Titãs - principal atração e que encerrará o FIG - a produção da banda informou ao G1 que está esperando um documento da Fundarpe e, por este motivo, o show deGaranhuns ainda não consta na agenda da banda. Porém, a apresentação está fechada. A Secult-PE informa ainda que é comum e é normal que haja assinaturas de contratos até um dia antes das apresentações.
Sobre a participação dos Titãs - principal atração e que encerrará o FIG - a produção da banda informou ao G1 que está esperando um documento da Fundarpe e, por este motivo, o show deGaranhuns ainda não consta na agenda da banda. Porém, a apresentação está fechada. A Secult-PE informa ainda que é comum e é normal que haja assinaturas de contratos até um dia antes das apresentações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Postagens ofensivas não serão publicadas.