Continua repercutindo em todo país a divulgação de uma lista de deputados, senadores, ministro e ex-governadores que teriam recebido dinheiro, a título de propina, de um esquema de corrupção na Petrobras que, pelo seu grau explosivo, vem abalando os pilares da República e promete superar em lama até o próprio Mensalão. Tanto é assim, que o escândalo vem sendo apelidado de Mensabras. Na lista, aparece o nome do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, dos presidentes da Câmara e do Senado, Henrique Alves e Renan Calheiros como beneficiários do esquema, entre outros.
Toda essa nitroglicerina vem sendo revelada paulatinamente por Paulo Roberto Costa, diretor de abastecimento e refino da Petrobras entre 2004 e 2012, que aceitou colaborar com a Justiça e a Polícia Federal em troca da delação premiada. Ele está preso desde março acusado de fazer parte de um mega esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef.
De acordo com a Veja, Paulo Roberto Costa admitiu que as empreiteiras contratadas pela Petrobras tinham, obrigatoriamente, que contribuir para um caixa paralelo destinado à base aliada do governo. Quem fazia ponte com o esquema no PT, segundo Costa, era o tesoureiro nacional do partido, João Vaccari Neto. Os políticos receberiam 3% do valor dos contratos da Petrobras na época em que ele era diretor de distribuição da estatal, entre 2004 e 2012. O pagamento das propinas serviria, segundo ele, para que os partidos aliados continuassem apoiando o Palácio do Planalto no Congresso Nacional.
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