O governador do Ceará Cid Gomes (PROS) foi escolhido pela presidente Dilma o novo ministro da Educação. O anúncio foi feito nesta terça 23 de dezembro em meio a divulgação de mais 12 nomes. (Veja no final desta matéria).
Voltemos a Cid. Será o novo timoneiro da Educação no país, mas o nome não foi bem recebido pelos principais interessados no assunto, os professores. Eles têm motivos de sobra para desconfiar. Em 2011, em uma declaração pra lá de infeliz motivada pela irritação do governador do Ceará com as exigências dos professores cearenses, que faziam uma greve por causa dos péssimos salários, Cid soltou a seguinte pérola:
"Quem quer dar aula faz isso por gosto, e não pelo salário. Se quer ganhar melhor, pede demissão e vai para o ensino privado". A declaração imoral, estúpida e obscena é um desrespeito a já sacrificadíssima classe dos professores do país que têm de fazer malabarismos para sobreviver com o salário magro, sobretudo no Ceará, estado comandado pelo novo ministro desde 2007 onde um professor ganha em média metade do salário de um colega de profissão do DF, por exemplo. "Belo presente de Natal este da presidente Dilma para com os professores deste país", disse uma colega que é da área da educação no RN. "De Natal e de grego", completamos.
OS NOVOS MINISTROS
Aldo Rebelo (Ciência Tecnologia e Inovação), Cid Gomes (Educação), Edinho Araújo (Secretaria de Portos), Eduardo Braga (Minas e Energia), Eliseu Padilha (Secretaria de Aviação Civil), George Hilton (Esporte); Gilberto Kassab (Cidades); Helder Barbalho (Secretaria de Aquicultura e Pesca).
Também foram anunciados Jacques Wagner (Defesa), Kátia Abreu (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Nilma Lino Gomes (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), Valdir Simão (Controladoria Geral da União) e Vinicius Lajes (Turismo).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Postagens ofensivas não serão publicadas.