Como o diálogo não funcionou, os 50 funcionários demitidos procuraram o Sindicato dos Empregados no Comércio de Garanhuns para tentar uma solução. O Sindec então propôs que a PR realizasse, ao menos, um adiantamento de 50% do valor das rescisões, mas a empresa através de seus representantes não aceitou.
O sindicato promoveu uma nova reunião com a Gerência Regional do Ministério do Trabalho em Garanhuns no sentido de mediar a situação. Novamente foi proposto à empresa uma proposta semelhante à primeira, mas sem sucesso. Diante da intransigência da PR, os trabalhadores, bastante revoltados, estão promovendo ações na Justiça no sentido de receber todos os seus direitos.
"Fomos todos para a frente do depósito da PR que fica ali próximo à Metroplaza, mas o gerente não nos recebeu para dialogar. A segurança foi reforçada. Se tem algum bandido nessa história não é a gente", disse um dos demitidos ao V&C Garanhuns.
A cidade de Garanhuns vive dias difíceis quanto ao nível de emprego. Se por um lado há previsão de instalação de novos investimentos privados a médio prazo, que prometem gerar uma quantidade significativa de novos postos de trabalho, do outro, algumas empresas da cidade estão enfrentando sérias dificuldades financeiras, sendo obrigadas a promover dezenas de demissões todos os meses, como estas ocorrida na Schincariol no início de fevereiro. O resultado é preocupante, pois o número de demissões estão superando o número de contratações em Garanhuns e, nessa curva negativa, o principal prejudicado é o trabalhador que perde o emprego gerando um problema econômico e social para si e para o próprio município. Social, porque uma demissão provoca enorme sofrimento psicológico ao cidadão e sua família. Econômico, porque, sem dinheiro, o consumo diminui, o comércio fica estagnado e novas demissões acontecem. A crise está a espreita e as dificuldades virão em ano de amargo arrocho fiscal, mas essa condição não pode servir jamais como álibi para que empresas firam direitos trabalhistas e deem calote.
SEGUE ABAIXO NOTAS DA PR DISTRIBUIDORA E DA BRASIL KIRIN SOBRE O ASSUNTO
NOTA DA PR DISTRIBUIDORA
“O Grupo PR (PR DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS E ALIMENTOS LTDA), é distribuidor dos produtos Schincariol (sucedido pelo Grupo Brasil Kirin), desde o ano de 1997, chegando a ter mais de 2000 (dois) mil funcionários em todas as suas distribuidoras de bebidas, inclusive na localizada na cidade de Garanhuns. Esclarece, ainda, que enquanto a relação comercial com a atual Brasil Kirin vinha bem, jamais a PR Distribuidora atrasou qualquer pagamento de fornecedores, inclusive e principalmente das remunerações e verbas rescisórias de seus funcionários, sempre pagando em dia. Ocorre que, por atitude da Brasil Kirin (o que já sendo discutido judicialmente), o Grupo PR vem passando por alguns problemas de ordem financeira, o que gerou o atraso no pagamento de alguns haveres rescisórios de alguns ex-funcionários. Mas, afirma o Grupo PR está trabalhando, sem medir esforços, inclusive, repita-se, buscando valer seu direito na justiça contra a Brasil Kirin, para honrar com todos os seus compromisso, especialmente com os seus ex-funcionários."
CONFIRA A ÍNTEGRA DA NOTA DA BRASIL KIRIN
“A Brasil Kirin esclarece que a PR Distribuidora de Bebidas e Alimentos é empresa independente, portanto não associada de quaisquer empresas componentes do Grupo Brasil Kirin. Trata-se de parceira comercial para a distribuição regional, não possuindo a Brasil Kirin qualquer envolvimento com a gestão da referida empresa. Adicionalmente, a Brasil Kirin reafirma que conduz seus negócios com ética e respeito a todos os seus parceiros e públicos e reitera seu compromisso quanto ao atendimento, respeito e cumprimento de todas as normas trabalhistas relacionadas aos seus funcionários.”
O sindicato promoveu uma nova reunião com a Gerência Regional do Ministério do Trabalho em Garanhuns no sentido de mediar a situação. Novamente foi proposto à empresa uma proposta semelhante à primeira, mas sem sucesso. Diante da intransigência da PR, os trabalhadores, bastante revoltados, estão promovendo ações na Justiça no sentido de receber todos os seus direitos.
"Fomos todos para a frente do depósito da PR que fica ali próximo à Metroplaza, mas o gerente não nos recebeu para dialogar. A segurança foi reforçada. Se tem algum bandido nessa história não é a gente", disse um dos demitidos ao V&C Garanhuns.
A cidade de Garanhuns vive dias difíceis quanto ao nível de emprego. Se por um lado há previsão de instalação de novos investimentos privados a médio prazo, que prometem gerar uma quantidade significativa de novos postos de trabalho, do outro, algumas empresas da cidade estão enfrentando sérias dificuldades financeiras, sendo obrigadas a promover dezenas de demissões todos os meses, como estas ocorrida na Schincariol no início de fevereiro. O resultado é preocupante, pois o número de demissões estão superando o número de contratações em Garanhuns e, nessa curva negativa, o principal prejudicado é o trabalhador que perde o emprego gerando um problema econômico e social para si e para o próprio município. Social, porque uma demissão provoca enorme sofrimento psicológico ao cidadão e sua família. Econômico, porque, sem dinheiro, o consumo diminui, o comércio fica estagnado e novas demissões acontecem. A crise está a espreita e as dificuldades virão em ano de amargo arrocho fiscal, mas essa condição não pode servir jamais como álibi para que empresas firam direitos trabalhistas e deem calote.
SEGUE ABAIXO NOTAS DA PR DISTRIBUIDORA E DA BRASIL KIRIN SOBRE O ASSUNTO
NOTA DA PR DISTRIBUIDORA
“O Grupo PR (PR DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS E ALIMENTOS LTDA), é distribuidor dos produtos Schincariol (sucedido pelo Grupo Brasil Kirin), desde o ano de 1997, chegando a ter mais de 2000 (dois) mil funcionários em todas as suas distribuidoras de bebidas, inclusive na localizada na cidade de Garanhuns. Esclarece, ainda, que enquanto a relação comercial com a atual Brasil Kirin vinha bem, jamais a PR Distribuidora atrasou qualquer pagamento de fornecedores, inclusive e principalmente das remunerações e verbas rescisórias de seus funcionários, sempre pagando em dia. Ocorre que, por atitude da Brasil Kirin (o que já sendo discutido judicialmente), o Grupo PR vem passando por alguns problemas de ordem financeira, o que gerou o atraso no pagamento de alguns haveres rescisórios de alguns ex-funcionários. Mas, afirma o Grupo PR está trabalhando, sem medir esforços, inclusive, repita-se, buscando valer seu direito na justiça contra a Brasil Kirin, para honrar com todos os seus compromisso, especialmente com os seus ex-funcionários."
CONFIRA A ÍNTEGRA DA NOTA DA BRASIL KIRIN
“A Brasil Kirin esclarece que a PR Distribuidora de Bebidas e Alimentos é empresa independente, portanto não associada de quaisquer empresas componentes do Grupo Brasil Kirin. Trata-se de parceira comercial para a distribuição regional, não possuindo a Brasil Kirin qualquer envolvimento com a gestão da referida empresa. Adicionalmente, a Brasil Kirin reafirma que conduz seus negócios com ética e respeito a todos os seus parceiros e públicos e reitera seu compromisso quanto ao atendimento, respeito e cumprimento de todas as normas trabalhistas relacionadas aos seus funcionários.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Postagens ofensivas não serão publicadas.