Do G1 PE
Em Pernambuco, os professores da rede estadual de ensino continuam de braços cruzados, mesmo com as determinações do Governo do Estado, publicadas no Diário Oficial desta terça (14). Os servidores iniciaram a greve na segunda-feira (13) e reivindicam que o reajuste concedido aos docentes com ensino médio (antigo magistério), de 13,01%, seja dado a todos os professores.
De acordo com as medidas, o controle de frequência dos professores que aderirem à greve será rigorosamente apurado e, caso os servidores faltem por causa da paralisação, terão desconto na remuneração. Além disso, a determinação inclui também a possibilidade de rescisão dos contratos dos servidores contratados temporariamente e a chance de troca de localização dos servidores lotados nas escolas de referência.
Mesmo com a publicação das determinações, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Fernando Melo, afirmou que a greve está mantida. "Fizemos um levantamento do impacto dessas medidas. Até agora, o que vimos foi que as medidas não alteraram em nada a adesão dos professores, muito pelo contrário, causou mais revolta", comentou Melo.
O sindicato deve acompanhar a adesão ao movimento ao longo do dia. "Ontem [terça, 13] fechamos o balanço com adesão de 70% da categoria. A expectativa é de que o percentual se mantenha", pontuou ainda o presidente. Segundo ele, os professores só devem avaliar a situação da greve em assembleia, na próxima sexta-feira (17).
Apesar da paralisação, a greve não é total. Algumas escolas da rede estadual estão tendo aulas. Na Escola de Referência em Ensino Médio Costa Azevedo, em Peixinhos, Olinda, houve aula e prova para os quase 700 alunos da instituição. Na Escola Pintor Manuel Bandeira, em Bairro Novo, Olinda, poucos alunos foram para a escola - e não houve aula.
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