Ator Marcelo Francisco em atuação magistral no Teatro Luiz Souto Dourado Foto: Ana Paula Ferreira |
O monólogo Frei Molambo lotou as dependências do Teatro Luiz Souto Dourado na nona noite do 25º Festival de Inverno 2015. O espetáculo é interpretado pelo ator garanhuense Marcelo Francisco e retrata a vida de um frei andarilho que decide sair pregando o apocalipse pelo mundo. Marcelo já tinha apresentado a peça dentro da programação do FIG anos atrás, mas ontem a encenação teve um prazer especial, já que foi o único espetáculo de Pernambuco a entrar na programação. “Estou em estado de êxtase. Estava tremendo de nervoso ao ver um público tão grande. Esse ano, se apresentar tem um gosto especial pra mim, por ser o único espetáculo de Pernambuco a estar na programação. É uma grande responsabilidade, mas ao mesmo tempo é, também, um prazer muito grande. O frei, apesar de ser um espetáculo muito simples e ter essas pitadas cômicas, é um texto muito reflexivo a respeito de tudo que vivemos nos dias de hoje”, disse o artista em depoimento à secretaria de Comunicação Social de Garanhuns.
Outro ponto emocionante da noite foi a merecida exaltação à memória do ator e ex-presidente da Federação de Teatro de Pernambuco (Feteape), Zácaras Garcia, a quem o espetáculo foi dedicado. A homenagem contou com a presença de profissionais da área, como o escritor e radialista Carlos Janduy, que dedicou uma poesia em memória do amigo, o comunicador Ronaldo César, a diretora de teatro Sandra Albino, entre outros.
Frei Molambo é uma obra da paraibana Loudes Ramalho escrita ainda na década de 60 e ontem teve a direção musical de Lucas Notaro. Lourdes foi considerada "autora proibida" durante a Ditadura Militar e revela no belo texto poeticamente construído a realidade que se entrelaça com a ficção, levando a plateia a rir, mas sobretudo a buscar a reflexão e autocrítica.
Frei Molambo é uma obra da paraibana Loudes Ramalho escrita ainda na década de 60 e ontem teve a direção musical de Lucas Notaro. Lourdes foi considerada "autora proibida" durante a Ditadura Militar e revela no belo texto poeticamente construído a realidade que se entrelaça com a ficção, levando a plateia a rir, mas sobretudo a buscar a reflexão e autocrítica.
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