Eram 10 da manhã do dia 16 de junho quando subimos as escadas do Palácio Celso Galvão, sede do Governo Municipal de Garanhuns. Foi o horário marcado para a coletiva de imprensa na qual o prefeito iria anunciar as duas atrações da abertura e encerramento do 25º Festival de Inverno (cota do município). Os jornalistas que se aglomeravam na ante-sala do gabinete aparentavam mais impaciência pelo pequeno atraso do que curiosidade e expectativa pelo anuncio. É que não haveria novidades. Os nomes já tinham vazado. O que o prefeito faria dentro de instantes seria cumprir o protocolo.
As portas do gabinete de Izaías se abriram e fui um dos primeiros a cumprimentá-lo. Me dirigi a ele e, ao apertar sua mão, o saudei dizendo que, pela qualidade dos artistas contratados pela prefeitura, este tinha tudo para ser o FIG dos FIGs. O gestor esboçou um sorriso de canto a canto da boca, como se quisesse dizer. "Botamos pra quebrar". E botou. Ana Carolina era sonho de consumo antigo dos apreciadores do festival. Capital Inicial, apesar de já ter vindo, está no mesmo patamar.
A afirmativa FIG dos FIGs tinha sentido. Ora, estávamos começando com, nada mais nada menos, que Ana Carolina e Capital Inicial e a esperança era de que o Governo do Estado, mesmo com a crise e o corte de investimentos, mantivesse o nível e padrão de excelência no Palco Mestre Dominguinhos, buscado por Izaías. Eis que ontem a Fundarpe divulgou o restante da programação e, apesar da escalação de artistas de peso como Pitty, Agnaldo Timóteo, Fafá de Belém, Lenine, Joana e Moraes Moreira, para parte da opinião pública, faltou um cuidado maior em alguns dias. A segunda sexta, por exemplo, noite dedicada ao samba, não traz nenhuma grande atração de peso. A Noite do Forró também poderia melhorar.
Muita gente reclamou pelas redes sociais, e o maior alvo foi a banda paraense Calypso que, para muitos, destoa da proposta do festival. Alguns internautas, ao reclamarem nos grupos locais do Facebook, fizeram uma referência elogiosa ao prefeito como salvador da pátria, ou melhor, do FIG. Será que o título cabe?
O Festival de Inverno é muito mais do que a Praça Mestre Dominguinhos. Ele conta com outros 16 polos culturais espalhados por toda a cidade. Seis palcos estarão irradiando atividades culturais pelos quatro cantos das Sete Colinas, se me permitem a redundância. Na Igreja Santo Antônio teremos duas mostras de música erudita. E, de acordo com a Fundarpe, o 25º FIG também irá celebrar o teatro, dança, circo, cinema, literatura, artesanato, cultura popular, design, moda, fotografia, artes visuais, as comunidades tradicionais, os pontos de cultura, os patrimônios imateriais, além de promover oficinas formativas. É pouco? Não, é muito. É mágico. É a apoteose da arte produzida em Pernambuco.
Se a programação do Palco Mestre Dominguinhos poderia ter sido mais caprichada, e não foi, é apenas dentro do contexto deste polo principal que a coragem e ousadia de Izaías Régis foram decisivas para salvar o FIG de um meio fiasco, inclusive de ter apenas oito noites, fato que foi negado pela Fundarpe. No mais, como bem disse o secretário de Cultura, no único lampejo de serenidade em seu atabalhoado discurso ontem na coletiva de divulgação da grade de atrações, a diversidade de gêneros e as trocas culturais nas mais variadas linguagens, que se tornaram marcas indeléveis do FIG, estão mantidas.
Clique AQUI e saiba tudo que vai acontecer no Festival de Inverno de Garanhuns
O Festival de Inverno é muito mais do que a Praça Mestre Dominguinhos. Ele conta com outros 16 polos culturais espalhados por toda a cidade. Seis palcos estarão irradiando atividades culturais pelos quatro cantos das Sete Colinas, se me permitem a redundância. Na Igreja Santo Antônio teremos duas mostras de música erudita. E, de acordo com a Fundarpe, o 25º FIG também irá celebrar o teatro, dança, circo, cinema, literatura, artesanato, cultura popular, design, moda, fotografia, artes visuais, as comunidades tradicionais, os pontos de cultura, os patrimônios imateriais, além de promover oficinas formativas. É pouco? Não, é muito. É mágico. É a apoteose da arte produzida em Pernambuco.
Se a programação do Palco Mestre Dominguinhos poderia ter sido mais caprichada, e não foi, é apenas dentro do contexto deste polo principal que a coragem e ousadia de Izaías Régis foram decisivas para salvar o FIG de um meio fiasco, inclusive de ter apenas oito noites, fato que foi negado pela Fundarpe. No mais, como bem disse o secretário de Cultura, no único lampejo de serenidade em seu atabalhoado discurso ontem na coletiva de divulgação da grade de atrações, a diversidade de gêneros e as trocas culturais nas mais variadas linguagens, que se tornaram marcas indeléveis do FIG, estão mantidas.
Clique AQUI e saiba tudo que vai acontecer no Festival de Inverno de Garanhuns
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Postagens ofensivas não serão publicadas.