Um dos pontos que mais contribuem para o amadurecimento da democracia é a transparência nos gastos públicos. Mais transparência implica em menos corrupção. Com menos corrupção, sobra mais dinheiro para se aplicar em saúde, educação, segurança, entre outros. Por isso a ampla publicidade nos gastos públicos está prevista na Constituição e nunca é demais. Principalmente em despesas com entretenimento e cultura haja vista movimentarem altas cifras e, vez ou outra, aparecerem indícios de superfaturamento.
Neste sentido, já há até um projeto de lei em curso, proposto pelo deputado estadual Rodrigo Novaes (PSDB) tornando obrigatório aos prefeitos de Pernambuco, a apresentação do valor gasto na contratação das atrações no próprio local do evento. O demonstrativo deverá ser feito de forma clara e em placa (três metros de largura por dois de altura) instalada no local do show. Isso é transparência.
Neste sentido, já há até um projeto de lei em curso, proposto pelo deputado estadual Rodrigo Novaes (PSDB) tornando obrigatório aos prefeitos de Pernambuco, a apresentação do valor gasto na contratação das atrações no próprio local do evento. O demonstrativo deverá ser feito de forma clara e em placa (três metros de largura por dois de altura) instalada no local do show. Isso é transparência.
Enquanto a coisa não vira lei, a gente vai divulgando por aqui, contando pra isso, com a ajuda do competente blogueiro Carlos Eugênio. De acordo com ele, o cachê da banda Capital Inicial para tocar no Festival de Inverno de Garanhuns custou 230 mil reais aos cofres da prefeitura. O valor foi publicado no Diário Oficial do Estado. Somado ao dinheiro que foi pago à Ana Carolina, (227 mil reais), o investimento do Governo Municipal somente na contratação destas duas atrações chegou a quase meio milhão de reais.
O alto valor dos cachês tem gerado algumas críticas, sobretudo por parte de alguns artistas locais que, ao não serem selecionados para o evento através da convocatória regional, se sentiram desprestigiados pelo Governo Municipal. É que o edital condicionou a seleção de mais projetos nativos para compor a grade do FIG, entre outros critérios, à disponibilidade de recursos financeiros. "Pelo visto falta dinheiro para contratar os valores da terra, mas sobra pra trazer Ana Carolina a peso de ouro. Não critico que não se traga, mas que nos próximos anos divida-se melhor os recursos para contemplar cada vez mais os artistas locais", comentou um músico.
Confira a publicação no Diário Oficial
Confira a publicação no Diário Oficial
Poxa! Quase meio milhão para duas atrações? Pq não investiram esse dindim em artistas da terra, que poderiam tocar no palco pop-forró?!
ResponderExcluirOs recursos da FUNDARPE são utilizados pela própria fundação através do processo iniciado pré-festival, recursos utilizados pela Prefeitura ou são próprios ou conseguidos por outras fontes, e sendo recursos próprios melhor destinação seria em educação e saúde; porém há quem ache essa destinação melhor, apenas ponto de vista.
ResponderExcluirPois é, também acho melhor esse destino: Saúde e Educação, mas no caso em questão, já que era pra investir em shows, por que não valorizar a produção cultural de Garanhuns?
ExcluirAcho que saiu em alguma fonte que esse dinheiro das duas noites saíram do FPM( fundo de participação dos municípios) verba federal.
Abraço
Daria pra ter formado 4 dentistas, ou 3 médicos, ou 10 advogados e por aí vai... Sacanagem, não digo q deixe de trazer atrações caras, mas q antes encha a barriga do faminto, dê escola ao estudante e leito ao doente, francamente esse nosso país é uma bosta, perdão da expressão!
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