Vítima corajosamente concedeu entrevista à TV Asa Branca |
Ainda repercute bastante a triste história da mulher que perdeu o bebê que esperava após ser espancada a socos e pontapés pelo ex-companheiro em Garanhuns. O fato ocorreu no bairro do Magano na última quarta-feira (12/08) e nesta quinta a vítima concedeu uma entrevista ao jornal ABTV 1ª Edição, da TV Asa Branca.
De acordo com a reportagem, o homem suspeito de agredir a ex-companheira - que estava com cinco meses de gestação e sofreu aborto - já havia sido enquadrado na Lei Maria da Penha. "Ele já respondeu por uma agressão a essa mesma companheira, no ano passado. Foi autuado também em flagrante delito, não pagou a fiança, foi recolhido à cadeia pública e, posteriormente, devido aos prazos processuais, ele foi posto em liberdade e veio a reinscindir na agressão contra a companheira", informou a delegada da Mulher de Garanhuns, Débora Tenório.
O caso ocorreu na quarta-feira (12) na casa da vítima, no Bairro do Magano, em Garanhuns, Agreste de Pernambuco. A mulher - de 27 anos - está internada no Hospital Infantil Palmira Sales e conversou com a equipe de reportagem do ABTV 1ª Edição [veja o vídeo acima]. Ela disse que o caso ocorreu após uma discussão e que foi atingida a socos e pontapés. "Eu comecei a gritar pedindo socorro. Não tinha quem segurasse ele não. Ele é muito violento", detalhou. Ela reforçou que esta não foi a primeira vez que esse tipo de agressão ocorreu. "Eu fechava as portas, ele derrubava e entrava dentro de casa, dormia no sofá [e dizia que] se eu fosse falar, ele me matava", desabafou.
Prisão
O suspeito - que era pai da criança e tem 19 anos - foi localizado pelo efetivo da Polícia Militar e encaminhado para a Delegacia Regional de Belo Jardim, também no Agreste. Ele foi autuado em flagrante, levado para a Cadeia Pública de Pesqueira - na mesma região - e transferido para o Presídio Desembargador Augusto Duque, no mesmo município.
O caso será repassado para a Delegacia da Mulher de Garanhuns. "Tão logo seja encaminhado ao meu conhecimento o alto de prisão em flagrante, eu vou analisar em que tipificação incidiu o agressor e concluir o procedimento no prazo de dez dias, para mandar então ao conhecimento do poder Judiciário", explica a delegada da Mulher de Garanhuns, Débora Tenório.
Com informações e fotos do G1 Caruaru e Tv Asa Branca
Para ver a entrevista da vítima clique AQUI
Garanhuns conta com uma Secretaria da Mulher com uma equipe muito afinada, e com uma delegada da mulher atuante. Infelizmente o cenário é mesmo muito desafiador para todxs, inclusive Juizxs e MP.
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