A audiência de oitiva de testemunhas arroladas pelo Ministério Público para cumprir uma etapa do julgamento do trio acusado de canibalismo em Garanhuns acontece desde as 11 horas da manhã desta quinta, 29/10, no fórum Ministro Eraldo Gueiros.
Cerca de 26 pessoas estão previstas para prestarem depoimento acerca da trágica morte de Alexandra Falcão e Gisely Helena. As duas foram encontradas enterradas e esquartejadas no quintal da casa do trio em um bairro de Garanhuns em abril de 2012. Estão presentes na audiência, os acusados e seus advogados, além de estudantes de Direito e a imprensa de maneira geral.
Falando com exclusividade ao V&C, o advogado de Jorge Beltrão Negromonte, Giovanni Martinovich , afirmou que vai sustentar a tese rejeitada durante o 1º julgamento de Jorge, ocorrido final de 2014, em Olinda, onde ele foi condenado a 23 anos de cadeia pela morte de uma jovem em 2008. "Nós acostamos aos autos, novos laudos que comprovam que Jorge é esquizofrênico e paranóico. Ele vivia entre o delírio e a fantasia,portanto é inimputável. Ele vinha sendo acompanhado pelo Caps de Garanhuns desde 2009. Inclusive ele recebia um benefício do INSS como esquizofrênico. Não estou dizendo com isso que o crime é justificável, mas ele não pode responder pelos seus atos porque é doente mental. Ele tem que ser segregado da sociedade sim, mas deveria ir para um manicômio e receber tratamento adequado e não para a prisão", disse o advogado do acusado.
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