segunda-feira, 30 de novembro de 2015

"Pesquisas que avaliaram positivamente Governo de Izaías Régis e o colocaram na liderança da disputa eleitoral é manobra das elites ricas", diz pré-candidato Paulo Camelo.

Político ainda questionou origem dos recursos usados para pagar as pesquisas e quem efetuou o pagamento

 A despeito das recentes pesquisas divulgadas pela mídia que mostram uma confortável situação do prefeito Izaías Régis (PTB), tanto na avaliação do seu governo que, segundo a sondagem, tem a aprovação de 77,2% da população, quanto nos 55,3% de intenções de voto cravados pelo Instituto Plural, que colocam o prefeito  na liderança da disputa eleitoral, o engenheiro Paulo Camelo, (PCB), com seu estilo incisivo, divulgou nota à imprensa onde faz algumas indagações. Para ele, tais pesquisas nada mais são do que uma manobra da elite ricas. O político, que é pré-candidato a prefeito de Garanhuns, ainda questionou a origem dos recursos para custear os polêmicos serviços de sondagem que avaliaram  positivamente a Administração Izaías e suas chances de reeleição.

CONFIRA A ÍNTEGRA DA NOTA DE PAULO CAMELO ENVIADA À IMPRENSA

Após um avanço considerável de setores da oposição, particularmente da esquerda, na série de entrevistas dos pré-candidatos a Prefeito do Garanhuns, no programa “Falando com o Agreste”, da Rádio Marano, o representante do PCB de Garanhuns, Paulo Camelo, foi o único a dizer que o prefeito Izaías Régis, não cumpre as leis, no que diz respeito ao rateio, entre os professores, dos 23 milhões de reais oriundos do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), ora recebido pelo governo municipal, eis que surgem misteriosamente e simultaneamente duas pesquisas: a primeira tenta afirmar que o governo municipal é “bem avaliado” pela população e a segunda insinua que o Prefeito tem um “bom índice” de aceitação e apenas “sinal amarelo” no índice de rejeição, beirando os 10%.  Mas, é público e notório que o governo municipal tem um índice de rejeição próximo dos 20%, portanto já está no “sinal vermelho”. Lembrando que essa pesquisa, mesmo sendo encomendada pelos representantes da burguesia, já reconhece, pela primeira vez, a fragilidade do governo Izaías Régis, admitindo que o índice de rejeição já abriga os dois dígitos. 

Convém lembrar que a população começa a dar sinais de rejeição a tese da reeleição, uma vez que o segundo mandato sempre é pior do que o primeiro. Os representantes das elites ricas costumam manobrar e transformar a eleição num “Besteirol “ e num “Pastoril Eleitoral”, com acusações mútuas, para manterem o seu domínio sobre a população, transformando algo sério como o é uma eleição municipal, numa disputa entre o “cordão encarnado” e o “cordão azul”, com o intuito de animar a população num embate estéril e despolitizado, geralmente entre candidatos ultrapassados e de direita. Quaisquer pesquisa de aferição de desempenho de governo e de pré-candidatos, numa cidade de porte médio, como é Garanhuns, custa, cada uma, em torno de R$10.000,00 (dez mil reais). No caso em tela, totalizando R$20.000,00. Cadê a Justiça Eleitoral para questionar esse gasto pré-eleitoral?

Pelo exposto, perguntar não ofende:

1 - Quem contratou e pagou as duas últimas pesquisas?

2 - Qual o interesse de um instituto de pesquisa do Recife fazer pesquisa em Garanhuns?

3 - Porque essa pesquisa foi realizada somente em Garanhuns?

4 - Qual o endereço desse instituto de pesquisa e os nomes dos seus diretores?

Evidentemente que as  pesquisas  político-eleitoral,  servem  como uma “ducha de água fria”  na

oposição, com o intuito  de  influenciar o eleitorado  e  afirmar que o governo municipal  não foi abalado

pelo recente bombardeio das oposições, especialmente do PCB, nitidamente a segunda força política da

nossa  cidade.

Paulo Camelo de Holanda Cavalcanti, engenheiro civil, ex-líder estudantil  e militante do PCB 

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