Pequena Kennif |
O Hospital Regional Dom Moura, após um tempo longe de polêmicas e controvérsias, vê seu nome envolvido mais uma vez em uma denúncia de negligência e falta de atendimento que teriam culminado com a morte de uma adolescente na última quinta, 17/12.
O caso veio à tona no programa Combate, da 87 FM. Segundo o repórter Alysson Novato, que assinou a matéria, o óbito da jovem revoltou o pastor Almeida, da Igreja Pentecostal Frutos da Colheita, denominação religiosa da qual a pequena era membro. A jovem vítima faleceu após tentar por várias vezes atendimento no HRDM (Hospital Regional Dom Moura). A menina estaria com fortes dores e sem ação. Os pais da criança a levaram diversas vezes para o hospital, mas a resposta era sempre a mesma: "não há médicos para atender a adolescente". Sem os profissionais para examinarem mais minuciosamente o quadro clínico da paciente, ela era apenas medicada e liberada.
Três dias antes de falecer, os pais levaram a adolescente novamente para o Dom Moura e, mais uma vez, ela foi medicada e liberada. O diagnóstico de quem a atendeu é de que ela estaria bem. Mais aliviados e confiando no falso diagnóstico emitido pelo profissional, os pais retornaram com a filha para casa. Mas eis que na quarta-feira, 16/12, a menina piorou. Os pais se desesperaram e voltaram com ela ao Dom Moura mas, segundo relato do pastor, também não havia médicos.
"Não tinha médicos. Além de não haver médicos não havia macas, o que levou a enfermeira a atender a criança no meu carro. Quando ela, a enfermeira, atendeu a Keniff ela estava praticamente morta", ressaltou o Pastor Almeida, indignado.
O que se viu após isso foi cenas de desespero. O pastor implorou para que a jovem ficasse internada e, após ameaçar chamar a imprensa, teve seu pedido atendido. Mas era tarde. O destino da pequena Keniff já estava traçado. Ela morreria algumas horas depois, vitimada por uma parada cardíaca quando era removida ao Perpétuo Socorro para fazer uma tomografia, já que o Dom Moura não realizava o exame.
O repórter Alysson Novato afirmou ter conversado com a assistente social do HRDM (Hospital Regional Dom Moura). Ela teria lamentado a morte da Adolescente e admitido a precariedade do serviço prestado por aquela unidade de saúde, a maior do Agreste Meridional, responsável por atender a demanda de mais de 20 municípios. " Eu lamento muito pela morte da Keniff. Fizemos o possível, mas infelizmente o estado não nos dá as condições precisas; não havia sequer uma ambulância aqui no hospital para levar a adolescente ao Perpétuo Socorro. Eu consegui uma ambulância da cidade de Jupi para encaminhar a paciente. Infelizmente é essa a situação da saúde em nosso estado", explicou a assistente Social bastante emocionada.
A adolescente tinha apenas 13 anos de idade, era de família evangélica e residia na Cohab I, em Garanhuns. Os pais, bastante revoltados com a morte da criança, afirmaram que irão entrar com uma ação contra o Governo do Estado para que jovens como Keniff, com toda uma vida pela frente, não pereçam precocemente pela irresponsabilidade e negligência de hospitais mal equipados e despreparados para atender a população. A real causa da morte da adolescente não foi mencionada na referida reportagem. Ainda segundo o radialista, Keniff, entre idas e vindas, frequentou o setor de urgência e emergência do Dom Moura por pelo menos 90 dias até falecer na última quinta.
Com informações e imagem do repórter do Programa Combate, Alysson Novato
Com informações e imagem do repórter do Programa Combate, Alysson Novato
a culpa nao é do dom moura e sim dos governantes que voces mesmos colocaram no poder so para roubar e o pobre que se esploda.como eu nao voto mais nao carrego esta culpa,mais o brasil era pra voltar a era militar porque nem um politico presta.a culpa é do paulo o governador de voces.
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