terça-feira, 1 de março de 2016

Para Paulo Camelo, próximo prefeito deve ser genuinamente garanhuense


Texto enviado por Paulo Camelo ao blog V&C

Após a II Guerra Mundial, o colonialismo entrou em acentuada decadência, sendo praticamente aniquilado na década dos anos sessenta (1960), onde ocorreram as manifestações de libertação nacional em diversos países. Atualmente, restam apenas resquícios desse arcaico sistema de dominação. Paralelamente e contraditoriamente, na década dos anos de 1960 o colonialismo entra em refluxo, seguido por Garanhuns, por meio da erradicação dos pés de café, empobrecendo nosso município, o qual perdeu a hegemonia de crescimento no Nordeste Brasileiro.

 Em dezembro de 1976, encerra-se o mandato do último Prefeito natural de Garanhuns, isto é, Amílcar da Mota Valença. Político antenado com o bem comum. A partir de janeiro de 1977, a nossa querida e explorada Garanhuns, cidade de clima agradável e das “flores”, passa a ser governada por políticos oriundos de outras cidades sem que os mesmos tenham sido grandes administradores, seja na área pública ou privada, que fosse capaz de justificar tamanha “bobeira” dos nossos conterrâneos. O ápice desse desencontro aconteceu no período de governabilidade dos ex-prefeitos Silvino Duarte (natural de Princesa Izabel/PB) e Luiz Carlos (natural de Calçados/PE), os quais perderam os oito anos de governança do ex-presidente Lula.

 Atualmente, todo cuidado é pouco com o governo Izaías Régis, natural de Terezinha/PE, o qual teve a ousadia de cancelar o “Festival de Jazz”, versão 2016 e, sob pressão popular, cancelou a indevida tentativa de reformar, o cartão postal da nossa cidade, ou seja, a Av. Rui Barbosa. Estamos vivendo tempos de profundas incertezas e não podemos continuar entregando uma cidade bela e com potencial turístico, educacional, cultural, industrial, etc, na “mão” de políticos oriundos de outras cidades. A cidade precisa urgentemente ser devolvida aos nativos.

Não podemos continuar perdendo nosso patrimônio físico (exemplo: corte na “Colina Antas”), o meio ambiente (agressão ao meio ambiente), o patrimônio histórico (demolição do Castelinho, residência oficial do escritor e engenheiro Ruber Van der Linden), o patrimônio cultural (Festival de Jazz e atividades culturais), as indústrias e comércio (fechamento de fábricas e lojas), a produção agrícola (erosão do solo e perda de nutrientes, a lavoura do café e das flores), etc. Aqui cabe uma citação a “DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM”, como também a “DECLARAÇÃO DOS DIREITOS E DEVERES ECONÔMICOS DOS ESTADOS”. Deste modo, os nossos conterrâneos têm o direito de deixarem a “bobice” de lado e lutarem pela libertação do Garanhuns, evitando que o mesmo se transforme numa “Colônia da Legião Estrangeira”, afinal quando terminar o mandado do prefeito Izaías Régis, completa um período de 40 anos, quase meio século, de dominação da Legião Estrangeira.

 O Direito dos Povos à Autodeterminação é um princípio que assegura a qualquer coletividade humana historicamente constituída, unida pelos costumes, tradições, língua e outros valores culturais, o direito de decidir soberanamente sobre seu próprio destino, sem pressões ou ingerências externas. VIVA GARANHUNS!


 (*) Paulo Camelo de Holanda Cavalcanti, é engenheiro civil, líder político e popular, e militante do Partidão (PCB), o qual foi fundado em 1922.

Um comentário:

  1. Não aguento mais esse mimimi diante de um dos melhores governos que Garanhuns já teve. É incrível como as pessoas têm coragem de falar mal da atual administração da cidade com tudo que o prefeito tem feito por nós.

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