A diretoria do Sete de Setembro Esporte Clube, o mais tradicional time de Garanhuns, resolveu fazer uma pequena obra no Estádio Gigante do Agreste, sede do clube, e que visa o fechamento de todos os setores do estádio que estavam servindo de brechas para a entrada de usuários de drogas.
A decisão foi tomada após o time receber denúncias sobre pessoas usando drogas dentro do estádio. A informação é da Rádio Jornal de Garanhuns, que também exibiu uma entrevista com o diretor de esportes do Sete, Cesar Brasil. Ele destacou a crise pelo qual passa o futebol profissional de Garanhuns. "Há uma grande desvalorização do nosso futebol. Infelizmente, leis impedem que haja uma contribuição maior ao Sete e a outros clubes da cidade. Vivemos no passado um período muito bom onde nosso futebol era respeitado. Todo domingo recebíamos grandes times em nosso estádio e hoje nada. A gente lamenta, mas temos que continuar tentando buscar uma solução", disse o diretor.
Semana passada, o Governo Municipal vetou emendas de alguns vereadores que destinavam recursos públicos ao esporte local e ao próprio Sete. Uma das emendas era do vereador Sivaldo Albino que destinava 50 mil reais para o Sete de Setembro. Em resposta sobre o veto, o Governo Municipal afirmou que o patrocínio com recursos públicos a clubes de futebol não é permitido, e que o TCE, em recentes decisões, vem julgando irregulares estes repasses, inclusive julgando irregulares também as contas de prefeitos que fizeram tais doações.
O vereador rechaçou as afirmações do Governo Municipal justificando que em Salgueiro, por exemplo, a prefeitura contribuiu com 210 mil reais em 2013 e não teve contas rejeitas. Ainda segundo o vereador, a própria Prefeitura de Garanhuns doou por muito tempo recursos públicos ao Sete e Tigre e nunca teve suas contas reprovadas por conta disso.
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