Em uma sessão que começou às 14 horas deste histórico domingo, 17 de abril, e que durou quase 10 horas, a Câmara Federal decidiu pela admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Roussef (PT). A votação terminou no final da noite. 367 deputados votaram favoráveis a admissibilidade, 137 votaram pelo arquivamento, sete se abstiveram e dois não compareceram. Às 23h07, Bruno Araújo (PSDB-PE) deu o 342º voto a favor do afastamento da presidente – confirmando que o processo avança ao Senado
Agora o Senado decidirá se acata ou não a decisão dos deputados. Para que Dilma seja afastada e posteriormente julgada por crime de responsabilidade, são necessários que 41 senadores votem favorável ao impeachment. A partir daí, a presidente é obrigada a se afastar a presidência e o julgamento, que pode durar até seis meses, tem início no Senado. Se Dilma for absolvida pelo Senado, retorna ao cargo imediatamente. Se for considerada culpada pelos crimes de responsabilidade a ela atribuída, perde definitivamente o cargo e torna-se inelegível por 8 anos.
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