Carnavalesco João Vitor Araujo |
A Escola de Samba carioca Unidos do Cabuçu vai homenagear o cantor José Domingos de Moraes, o Dominguinhos, no carnaval 2017. A agremiação anunciou seu enredo neste domingo, 28 de maio, e É com ele que buscará o campeonato e o passaporte para o grupo de acesso do carnaval carioca.
Após a apresentação da equipe, o carnavalesco João Vitor Araújo, que já mostrou seu talento na Viradouro e Portela, anunciou o enredo, Domingo Menino Dominguinhos, uma homenagem ao cantor garanhuense Dominguinhos, tido como herdeiro musical de Luiz Gonzaga pelo seu talento com o acordeão e autor de clássicos no cancioneiro nordestino como "De volta pro aconchego" e" isso aqui ta bom demais".
"Fiquei super feliz, porque Dominguinhos faz parte da história da música popular brasileira, tem uma riqueza e variedades de aspectos com os quais posso conduzir esse enredo. Certamente a Cabuçu levará para a Intendente Magalhães um Carnaval muito alegre, muito colorido e luxuoso, contando com a nova diretoria que está a fim de fazer o melhor para a escola. A escola está feliz e o trabalho seguindo à todo vapor, ", frisou João Vitor. A Unidos do Cabuçu atualmente está série B, mas já figurou por muitos anos no grupo especial, onde figura a elite do carnaval do Rio.
Segue Sinopse do enredo da Unidos do Cabuçu para o carnaval 2017.
CARNAVAL 2017
UNIDOS DO CABUÇU
ENREDO: "DOMINGO MENINO DOMINGUINHOS"
"Olha a cocada, olha a cocada! Só compra quem tiver dinheiro. Quem não tiver não sente nem o cheiro". É domingo, dia de feira em Garanhuns, final da década de 1940. Entre as barracas montadas no chão de terra, vende-se de tudo que há no mundo: cebola, mamona, jerimum, milho, mandioca e feijão - "Eu tenho pra vender, quem quer comprar?". José, Moraes e Valdomiro, três irmãos humildes, desprovidos de fartura, se misturam àquela multidão de gente. Ajeitam cada um o bisaco e olham para a mãe, Dona Maria, que ordena: "Podem sentar aí e começar a tocar". Sanfona, triângulo e pandeiro - pequenas cantadelas foram entoadas nas vozes dos Três Pinguins, como eram chamados os irmãozinhos, que estiraram o chapéu de couro curtido no chão no afã de, quem sabe, conseguir algum trocado qualquer. Para espanto, era tanta pratinha caindo aos pés dos meninos que, no fim das contas, a família fez uma fé e, dela, não deixaram faltar o pão dentro de casa."
Galeria do Samba
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