Detentos realizaram rebelião em Garanhuns (Foto: Francisco Dirceu/MPPE/Arquivo) |
A cadeia de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, está desativada há oito meses. Em novembro de 2015, detentos queimaram colchões em uma rebelião por atraso no pagamento do auxílio alimentação. De acordo com a assessoria da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), "o incêndio destruiu algumas áreas e a rede elétrica".
Em nota, a Seres informou que a reforma está em andamento e deve ser concluída no prazo de 45 dias. "Com o incêndio, os detentos foram transferidos para cadeias e unidades prisionais da região como Pesqueira, Caruaru e Lajedo", conforme informou a assessoria.
Enquanto a obra não é concluída, as pessoas que são presas em Garanhuns estão sendo levadas para outras cadeias da região. O major Álvaro Bantim, comandante interino do 9º Batalhão da Polícia Militar, em entrevista à TV Asa Branca disse que a situação provoca "a superlotação, que é uma dificuldade muito grande que a gente encontra".
A cadeia de Garanhuns - antes do incêndio - também estava superlotada, já que a capacidade era para 96 pessoas e tinham 227, mais que o dobro. O problema não atrapalha só o trabalho da Polícia Militar. De acordo com o delegado seccional de Garanhuns, Flávio Pessoa, a Polícia Civil também acaba prejudicada.
"O plantão de Garanhuns compreende vinte municípios. Como a maioria dos presos aqui são de Garanhuns, acaba que a gente tem que passar muito tempo em Saloá, mas se a cadeia daqui estivesse funcionando agilizaria bastante porque a cadeia sendo em Garanhuns seria muito mais rápido levar o preso e voltar ao ponto base, o plantão", explicou o delegado seccional Flávio Pessoa.
Com informações do G1
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