Alexandre Bezerra |
O promotor Alexandre Bezerra, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania de Garanhuns, em entrevista ao jornalista Ariston Brito, da Rádio Jornal, voltou a afirmar que 17 de agosto de 2017, é o prazo máximo para que os comerciantes de carnes de origem animal em Garanhuns se adequem ao Programa Carne de Primeira, implantado pelo MPPE. O promotor também ressaltou que vai fortalecer as ações para evitar o abate clandestino de animais em Garanhuns. "Não vamos permitir que animais daqui de Garanhuns sejam abatidos em outro município ou carne de outro município entrem na nossa cidade sem que para isso saibamos a origem e a forma de abate", frisou Alexandre.
Ainda de acordo com ele, a preocupação do MPPE com a comercialização da carne que é consumida pelos garanhuenses é antiga. Por isso o órgão implantou o programa Carne de Primeira com o qual tem se buscado conscientizar o consumidor garantindo a sua saúde através do consumo de uma carne de qualidade.
A partir do dia 17 de agosto de 2017 a comercialização de carne animal só poderá ser feita na Ceaga e Mercado 18 de Agosto. Com essa centralização e com a obra de ampliação da CEAGA j á conclusa, é possível que todas as feiras que atualmente funcionam em alguns bairros de Garanhuns sejam extintas centralizando-se tudo na CEAGA.
"Após essa data, iniciaremos uma ampla campanha de conscientização dos comerciantes. Depois disso passaremos para a repressão, ou seja, vamos apreender os materiais que não tiverem adequados à legislação. Contaremos nessas operações com a ajuda da Polícia Civil e Militar. Já temos inclusive algumas pessoas identificadas que serão alvo da fiscalização", ressaltou Alexandre
Alexandre Bezerra ainda ressaltou que os comerciantes tiveram mais de dois anos para se adequar a nova situação. Segundo ele não vai haver mais adiamento e quem apostar nisso vai perder. "Garanhuns vive na Idade Média no que se refere ao abate de animais. A gente sabe que essa forma errada é um enorme risco. Carne contaminada gera danos à saúde. As pessoas adoecem, vão ao hospital e quem acaba pagando essa conta somos nós contribuintes. Consumindo carne de origem duvidosa perdemos todos", disse.
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