O incêndio durante a rebelião do sábado (23) na Penitenciária Juiz Plácido de Souza em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, destruiu dois pavilhões da unidade. A informação foi divulgada pela Secretaria Executiva de Ressocialização neste domingo (24). Em nota, a Seres disse que em decorrência da rebelião, "por medida de segurança, foram transferidos 11 detentos para outras unidades da região".
O capitão André Henrique, do Corpo de Bombeiros, disse que a equipe teve dificuldade para conter o incêndio. "Chegamos às 16h do sábado. Encontramos os presos ainda muito agitados, ateando fogo em vários materiais. Os materiais foram colocados nas celas, nos corredores que dão acesso aos pavilhões. Com isso, foi muito difícil a nossa entrada por conta das chamas".
Henrique afirmou à TV Asa Branca que os presos colocaram fogo em diversos materiais, entre eles em colchões, pedaços de madeira e lençóis. "[Os detentos] fizeram verdadeiras fogueiras no presídio", explicou o capitão.
A Secretaria informou que um inquérito será aberto para apurar as mortes registradas. O Batalhão de Choque esteve na unidade hoje, mas já foi dispensado porque a Polícia Militar afirmou que a situação é considerada estável no presídio.
Na porta do presídio, familiares reclamaram da falta de informações dos detentos. "Estavam aproveitando a rebelião para matar uns aos outros. Soube que meu marido quase foi morto, só não morreu porque se escondeu. Estamos aqui sendo humilhadas na fila", afirmou a parente de um dos presos.
O domingo seria de visitas na unidade, mas elas foram canceladas por conta da rebelião. A Seres informou que as visitas serão programadas para o decorrer da semana.
O capitão André Henrique, do Corpo de Bombeiros, disse que a equipe teve dificuldade para conter o incêndio. "Chegamos às 16h do sábado. Encontramos os presos ainda muito agitados, ateando fogo em vários materiais. Os materiais foram colocados nas celas, nos corredores que dão acesso aos pavilhões. Com isso, foi muito difícil a nossa entrada por conta das chamas".
Henrique afirmou à TV Asa Branca que os presos colocaram fogo em diversos materiais, entre eles em colchões, pedaços de madeira e lençóis. "[Os detentos] fizeram verdadeiras fogueiras no presídio", explicou o capitão.
A Secretaria informou que um inquérito será aberto para apurar as mortes registradas. O Batalhão de Choque esteve na unidade hoje, mas já foi dispensado porque a Polícia Militar afirmou que a situação é considerada estável no presídio.
Na porta do presídio, familiares reclamaram da falta de informações dos detentos. "Estavam aproveitando a rebelião para matar uns aos outros. Soube que meu marido quase foi morto, só não morreu porque se escondeu. Estamos aqui sendo humilhadas na fila", afirmou a parente de um dos presos.
O domingo seria de visitas na unidade, mas elas foram canceladas por conta da rebelião. A Seres informou que as visitas serão programadas para o decorrer da semana.
Seis pessoas morreram na Penitenciária Juiz
Plácido de Souza (Foto: Magno Wendel
/TV Asa Branca)
Plácido de Souza (Foto: Magno Wendel
/TV Asa Branca)
IML confirma seis mortos
O Instituto de Medicina Legal em Caruaru confirmou ao G1 na manhã deste domingo (24) que seis pessoas morreram durante a rebelião na Penitenciária Juiz Plácido de Souza. O IML informou que os corpos ainda estão sem identificação e as causas das mortes são desconhecidas.
O Instituto de Medicina Legal em Caruaru confirmou ao G1 na manhã deste domingo (24) que seis pessoas morreram durante a rebelião na Penitenciária Juiz Plácido de Souza. O IML informou que os corpos ainda estão sem identificação e as causas das mortes são desconhecidas.
A Secretaria Executiva de Ressocialização informou por meio de nota que "há registros de seis mortes". Onze feridos, segundo a Seres, foram levados ao Hospital Regional do Agreste, três deles já retornaram à unidade.
Em nota, o tenente-coronel Roberto Galindo disse que não houve fuga e a situação é considerada estável no presídio. A PM esclareceu que alguns vídeos estão sendo divulgados - de forma criminosa - nas redes sociais como se fossem em Caruaru.
"No presídio só temos efetivo extra, ou seja, o policiamento ostensivo na cidade de Caruaru não foi afetado. Pelo contrário, foi reforçado com Guarnições de cidades vizinhas, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Civil", informou a nota da Polícia Militar.Divergência pode ter motivado
A rebelião na Penitenciária Juiz Plácido de Souza pode ter sido motivada por brigas de grupos que existem dentro da unidade prisional. "A motivação ainda estamos investigando, mas, provavelmente, há um núcleo que vinha promovendo violência contra a maioria dos presos. Todos [os detentos] alegam divergências de grupos na cadeia", informou o secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, na noite deste sábado (23).
De acordo com o secretário, tudo o que foi dito pelos presidiários será investigado. Por enquanto, não há nenhuma informação oficial de mortes dentro da penitenciária. "Se tiver acontecido algum óbito, vai ser aberto um inquérito. Não abriremos mão de punir quem praticou homicídio", ressaltou.
Com informações do G1
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