Barragem do Cajueiro |
A Compesa anunciou nesta segunda, 08 de agosto, o fim do rodízio no fornecimento d'água em toda Garanhuns. As interrupções constantes irritava a população que sofria com a falta do precioso líquido em suas residências. De acordo com a empresa, um investimento de um milhão de reais que possibilitou a troca de bombas do Sistema Cajueiro (estações elevatórias), aliado aos níveis satisfatórios das barragens locais, permitiram o fim do racionamento de água na cidade
Ainda de acordo com a Compesa, até abril deste ano, Garanhuns era abastecida por regime de rodizio de dois dias com água e oito dias sem. Isso ocorria porque as bombas do Sistema Cajueiro já apresentavam desgaste natural e precisavam ser substituídas. A Compesa então adquiriu quatro novas bombas de elevada potência, um investimento de R$ 1 milhão. Dos quatro equipamentos, dois já foram instalados e, desde então, os moradores passaram a receber água todos os dias, sem rodízio, segundo a Compesa.
Os demais equipamentos estão sendo instalados e serão usados como reservas para oferecer maior confiabilidade operacional do Sistema Cajueiro, responsável pelo atendimento de 53% do atendimento da população da Suíça pernambucana.
SEM INTERRUPÇÃO - Segundo o diretor Regional do Interior, Marconi de Azevedo, desde a operação das novas bombas, não há mais interrupção no abastecimento da cidade. A vazão de água em Garanhuns passou de 380 litros por segundo para 420, após a troca desses equipamentos. Este aumento representou o incremento de mais de 10% na produção total do sistema, beneficiando um total de 130 mil pessoas. “As chuvas ocorridas neste primeiro semestre na região das barragens que atende Garanhuns deixaram a cidade em uma situação melhor em relação as demais cidades do Agreste, que estão sofrendo com esta seca severa”, observou Marconi de Azevedo,
Atualmente, a Barragem Cajueiro está com 84% da sua capacidade, o que equivale a 12 milhões de metros cúbicos de água, de um total de 15 milhões de metros cúbicos. A situação dos outros dois sistemas também é bastante favorável. Mundaú está com sua capacidade máxima, o que equivale a 2 milhões de metros cúbicos. Já o sistema de Inhuma possui hoje 3,5 milhões de metros cúbicos, cuja capacidade máxima de armazenamento chega a 6,9 milhões de metros cúbicos.
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