Na campanha de 2014, uma das maiores queixas da população era quanto a poluição visual, sobretudo na Avenida Rui Barbosa e Santo Antônio. Este ano, uma mini-reforma eleitoral impôs limites a esse tipo de propaganda e nem de longe a situação atual lembra a floresta de bandeiras e cavaletes observada dois anos atrás nas principais vias do município.
Com o alcance visual reduzido praticamente a santinhos e a adesivos de veículos, os candidatos centraram seus fogos nos jingles em carro de som. Até aí tudo bem. O problema é que o limite de 80 decibéis permitido para a campanha eleitoral não tem sido respeitado por alguns candidatos que exageram no volume como se som alto rendesse voto. Não rende. Ao contrário, rende reclamações por parte da população e elas têm chegado com bastante frequência às mãos do juiz Dr. Enéas Rocha, que responde pela 92ª zona eleitoral.
Juiz Eneas Rocha |
Ele afirmou em entrevista ao jornalista Eduardo Peixoto, da Rádio Jornal, que inúmeras reclamações da sociedade, sobretudo de pessoas idosas sobre exageros no volume de som por parte de alguns candidatos tem chegado a ele. Ainda segundo o magistrado, diversas reuniões de orientação já foram feitas com as coligações em Garanhuns tratando sobre o assunto, mas parece não ter sido suficiente.
"Já fizemos varias reuniões e orientamos as coligações a conversarem com os motoristas para que estes mantenham o som no volume permitido, mas as reclamações ainda chegam até nós. Agora partiremos para as medidas coercitivas e punitivas que podem incorrer na apreensão do carro de som", frisou Enéas.
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