Se toda vez que um cidadão pagador de impostos, ao demorar a ser atendido em um hospital público, resolvesse quebrar janelas do local, não haveria mais janelas nos hospitais do país. Isso porque esse problema (a demora no atendimento) ocorre em quase todas, senão todas as unidades de saúde pública do Brasil. Não é, portanto, deteriorando o já carcomido patrimônio público que chegaremos a uma solução e a um atendimento mais célere neste delicado setor.
Ontem, por volta das 19h30min, o pedreiro Alexandro Santana, de 26 anos, residente no Magano, perdeu a paciência e a cabeça, ao ir a ala de emergência do Hospital Dom Moura. Segundo a PM, o homem começou a se alterar a medida que o atendimento demorava. Exaltado ao extremo e inconformado, quebrou algumas janelas de vidro da unidade. Ele foi contido pelos seguranças do hospital, que chamaram a polícia. O homem foi detido e autuado por dano ao patrimônio público. Foi liberado após pagar fiança de 300 reais. Além de demorar, o atendimento, ou a falta dele, custou caro.
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