Contratações irregulares são alvo de ação de improbidade administrativa do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) contra o ex-prefeito de Garanhuns, no Agreste. O inquérito civil foi aberto para para apurar contratos de profissionais de saúde durante a gestão de Luiz Carlos de Oliveira, que ocupou o cargo de 2005 a 2012.A decisão cabe recurso.
Ainda segundo o promotor, constam 386 contratos temporários, para diversos cargos e em diversos setores, a exemplo dos Caps, Unidades de Saúde da Família e até na própria Secretaria de Saúde. Conforme explica o promotor, os cargos, funções e serviços mencionados na ação têm natureza duradoura, dada sua essencialidade e continuidade.
Para o representante do MPPE, não é justificável ignorar a regra do concurso público para admitir tais profissionais ou servidores por meio de contratos temporários. Caso o ex-prefeito seja condenado, o Ministério Público de Pernambuco requer o ressarcimento integral do dano.
O ex-gestor pode ainda pagar multa cível no valor de até 100 vezes a remuneração percebida pelo agente e a proibição de contratar com o Poder Público e receber benefícios ou incentivos fiscais e creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de três anos, entre outros.
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