Certa vez, ao publicarmos pela nonagésima vez reclamação de um consumidor por conta da falta d´água nas torneiras das residências de Garanhuns, fomos buscar em uma expressão proferida pelo ex-presidente do México, Porfírio Diaz, algo que traduzisse com extrema fidelidade a situação pela qual passa a população do município ante as trapalhadas e a ingerência da Compesa. Ao se referir aos EUA e suas ações imperialistas no final do século XIX, disse Porfírio em tom irônico carregado de amargor: "Pobre México. Tão Longe de Deus e Tão Perto dos Estados Unidos". Na ocasião, dissemos sobre o colapso d´água. "Pobre garanhuense, tão longe da água e tão perto da incompetência administrativa da Compesa". É assim que nos sentimos. A água não chega nas torneiras na data estabelecida pelo calendário. mas a Compesa se faz presente em nossas vidas todo mês através da conta, que chega com pontualidade, tenha sido o consumidor abastecido ou não.
Desde fevereiro, vivemos o maior racionamento da história de Garanhuns, aquele com maior intervalo de dias sem água. Mas, mesmo com um álibi convincente, já que o Agreste de Pernambuco enfrenta a pior seca de sua história, a Compesa ainda consegue fazer trapalhada prejudicando o consumidor. A companhia publicou um calendário onde afirma que o intervalo sem água nos bairros e centro é de no máximo oito dias, mas tem chovido reclamação de populares dizendo que o cronograma não está sendo cumprido. Comunidades inteiras passam 10, 12, até 15 dias sem água, e os transtornos gerados por este colapso são angustiantes, penalizando principalmente as famílias carentes.
Pessoas que têm uma melhor condição financeira estocam água em cisternas e caixas e enfrentam melhor o racionamento. Entretanto, a maioria dos consumidores da Compesa não têm dinheiro sequer para comprar uma caixa d'água de mil litros, que custa em torno de 250 reais e esses são os que mais dão lucro para a empresa.
É por tudo isso que o dito popular -imortalizado por Porfírio e adaptado para realidade que vivemos- infelizmente ainda se aplica ao nosso dia a dia, é vamos continuar falando até que algo seja feito: Pobre garanhuense, tão longe da água e tão perto da incompetência administrativa da Compesa".
Pessoas que têm uma melhor condição financeira estocam água em cisternas e caixas e enfrentam melhor o racionamento. Entretanto, a maioria dos consumidores da Compesa não têm dinheiro sequer para comprar uma caixa d'água de mil litros, que custa em torno de 250 reais e esses são os que mais dão lucro para a empresa.
É por tudo isso que o dito popular -imortalizado por Porfírio e adaptado para realidade que vivemos- infelizmente ainda se aplica ao nosso dia a dia, é vamos continuar falando até que algo seja feito: Pobre garanhuense, tão longe da água e tão perto da incompetência administrativa da Compesa".
SEGUE MAIS DUAS RECLAMAÇÕES DE POPULARES CHEGADAS AO BLOG, VIA E-MAIL
Boa noite! Seria possível nos ajudar? Divulgar que nas ruas Tomé de Souza, Tomás Antônio Gonzaga Estácio de Sá entre outras, hoje faz 16 dias que não chega água... No bairro Aluísio Pinto, Garanhuns PE... Fui hoje até a Compesa, mas a funcionária não me deu atenção, simplesmente disse que se não chegasse hoje só dia 27...ADRIANA DANTAS
Uma denúncia: aqui no indiano faz 14 dias sem água. Nnquem sabe quando chega e quando nao chega. Em todo lugar sao no máximo oito dias de racionamento, aqui sao muitos dias. Uma Compesa inresponsavel. Temos que comprar água em carro pipas e a conta chegando cara
JEFERSON GODOI
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Postagens ofensivas não serão publicadas.