O mobilização era conta Temer, e suas reformas da Previdência e Trabalhista, além da lei da terceirização, mas no caminho do protesto de hoje em Garanhuns tinha o Palácio Celso Galvão. Tinha o Palácio Celso Galvão no meio do caminho e, em um país onde os políticos vivem um verdadeiro inferno astral sucumbindo ao total descrédito, o normal seria que qualquer um que aparecesse na frente dos manifestantes fosse execrado. Não foi o que vimos nesta sexta com relação ao prefeito Izaías Régis (PTB). Os trabalhadores e servidores públicos deram a volta na Avenida Santo Antônio - e até pararam em frente à sede da Prefeitura Municipal de Garanhuns - mas nenhuma palavra desabonadora e nenhuma cobrança saiu da boca dos oradores direcionada ao chefe do executivo local. E olha que os servidores não andam muito satisfeitos com o aumento dado pelo Governo Municipal, algo em torno de 6,47%. Professores Municipais, que também andam descontentes com possíveis mudanças no sistema de hora-aula e no impasse na concessão do reajuste anual, ficaram em silêncio durante o protesto de hoje. Quatro anos após tomar posse pela primeira vez, Régis ainda surfa na onda de uma inatingível popularidade capaz de fazê-lo passar incólume e desapercebido em um ato público das dimensões do presenciado nesta sexta-feira, 28 de abril, no centro de Garanhuns. ISSO É QUE É BLINDAGEM.
Manifestantes em frente ao Palácio Celso Galvão nesta sexta, 28: Chefe do Executivo foi poupado |
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