O Gati, Grupo de Ações Táticas Itinerante da PM, foi desmobilizado em Garanhuns. A informação foi divulgada em primeira mão pelo portal Agreste em Alerta. Isso quer dizer que, a partir deste 01 de abril, os homens de preto, como ficaram conhecidos por conta da vestimenta diferenciada, não serão mais vistos em ação nas ruas de Garanhuns e em cidades da região. Uma preocupação a menos para os marginais que nos assaltam todo santo dia, e uma dor de cabeça a mais para nós cidadãos garanhuenses assustados com o aumento da criminalidade no nosso município.
Tentamos um contato com o comando do 9º BPM para obter algum tipo de esclarecimento sobre a desconstituição do grupo e não tivemos sucesso, porém, em contato com o blog de Arlete Santos, o comandante do batalhão, sem dar detalhes sobre os motivos do fim do Gati, confirmou a informação de que o grupo foi realmente desconstituído, a contar deste 01 de abril. Ainda de acordo com o tenente-coronel Paulo César, os agora ex-integrantes do Gati, serão inseridos nas escalas normais de serviço da PM.
"Lamentamos o fim do grupo e acredito que quem perde mais é a população", argumentou um ex-integrante. Ele tem razão. É mais um duro golpe no combate à criminalidade em Garanhuns. Como sabemos muito bem, "porque somos as principais vítimas", devido a sensação reinante de impunidade, o marginal, há muito, deixou de ter medo de cadeia, pois ele sabe que, devido a uma lei benevolente, sua temporada atrás das grades, será curta e que logo estará livre para assaltar. Mas duvidamos muito que um criminoso malfeitor não trema nas pernas ao topar com um homem de preto. A farda escura impunha respeito e metia medo, fazendo do Gati uma espécie de BOPE de Pernambuco. Eram os nossos caveiras. E quem assistiu aos dois filmes de Tropa de Elite sabe como os bandidos tinham pavor de topar com um desses valorosos policiais. PERDEMOS TODOS NÓS
Foi implantado inicialmente em 2002 com um grupo de Oficiais e Praças, que eram destaques dos Batalhões em operações e ocorrências. Sua missão é desarticulação de quadrilhas, bandos de traficantes, grupo de extermínio, sequestros e roubos.
Finalmente, em 2006, foi implantado definitivamente o nome GATI na corporação, que agora passava-se a significar Grupo de Apoio Tático Itinerante, bem como a adotar o símbolo da posição tática e o uniforme preto.
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