No cálculo feito mensalmente pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o índice de desemprego do país, de um estado, ou de um município, é extraído pegando-se o total de contratados com carteira assinada e diminuindo-se pelo número de demitidos. Deste resultado, que pode ser negativo ou positivo, tem-se a quantidade de postos de trabalhos gerados ou perdidos em determinada localidade.
Dentro dessa lógica aplicada pela ferramenta vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego, o caso de Garanhuns é curioso. O município não é uma locomotiva na geração de postos de trabalho, mas também não é um pangaré manco. A ausência de parque industrial pujante e consolidado faz falta para que haja um aumento no número de empregados formais. Entretanto, se o emprego não aumenta por aqui, ele também não diminui. Se não há muitas contratações, as demissões também se mantém num patamar de equilíbrio. Com isso, há pelo menos um ano, o nível de emprego por aqui se mantém estagnado, é verdade, mas estável sem a ocorrência de grandes sangrias.
Em março deste ano, por exemplo, Garanhuns contratou 353 pessoas com carteira assinada e demitiu 338, obtendo um saldo de apenas 15 postos de trabalho gerados. Pode parecer pouco, mas é melhor que o mesmo período do ano passado quando 34 postos de emprego foram perdidos.
Se pegarmos os três primeiros meses do ano, a situação é parecida. De janeiro a março, 1047 pessoas foram contratadas formalmente, ao passo que 1056 trabalhadores perderam o emprego. O dado mostra o impressionante equilíbrio que existe entre o número de contratados em relação ao número de demitidos no mercado de trabalho de Garanhuns e exemplifica - de maneira cristalina - a situação levantada no início da publicação acerca da estagnação com estabilidade.
A situação de equilíbrio também é revelada quando se analisa a geração de empregos em Garanhuns pelos diversos setores. O Comércio, mola propulsora da economia do município, demitiu 159 em março, mas contratou 159 (zero saldo). Se compararmos novamente com o primeiro trimestre de 2017, o quadro é um pouco desfavorável. Neste período, o Comércio contratou 429 empregados, mas demitiu 519, uma perda de 90 postos.
Com as vagas no comércio estagnadas, coube ao setor de Serviços (restaurantes, oficinas, salões, serviços domésticos, entre outros) segurar o índice do emprego em um patamar estável. Em março este setor apresentou 137 contratações. Já no primeiro trimestre 440, provando que em Garanhuns, tal como no resto do país, o Setor de Serviços, se ainda não é a atividade que mais gera emprego, é a que mais cresce dentro do mercado de trabalho.
A situação de equilíbrio também é revelada quando se analisa a geração de empregos em Garanhuns pelos diversos setores. O Comércio, mola propulsora da economia do município, demitiu 159 em março, mas contratou 159 (zero saldo). Se compararmos novamente com o primeiro trimestre de 2017, o quadro é um pouco desfavorável. Neste período, o Comércio contratou 429 empregados, mas demitiu 519, uma perda de 90 postos.
Com as vagas no comércio estagnadas, coube ao setor de Serviços (restaurantes, oficinas, salões, serviços domésticos, entre outros) segurar o índice do emprego em um patamar estável. Em março este setor apresentou 137 contratações. Já no primeiro trimestre 440, provando que em Garanhuns, tal como no resto do país, o Setor de Serviços, se ainda não é a atividade que mais gera emprego, é a que mais cresce dentro do mercado de trabalho.
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