O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou, na manhã desta quinta-feira (18/05) mais um pedido de impeachment contra o presidente Michel Temer. O pedido é o terceiro feito por um parlamentar deste a divulgação da delação do dono da JBS. Na noite de quarta-feira, o deputado Alessandro Molon (RJ) também havia protocolado representação contra o presidente. O mesmo fez o deputado João Henrique Caldas (PSB AL). De acordo com Randolfe, o pedido de impeachment é um cumprimento de sua atribuição política, mas ele acredita que a melhor solução é que Michel Temer renuncie ao cargo.
"O pedido de impeachment é um processo traumático. O julgamento da chapa pelo TSE é mais rápido, mas também é traumático. O que resta de bom senso ao presidente Michel Temer imporia que ele renunciasse à presidência da República", afirmou. O pedido de impeachment foi assinado por Randolfe, pelo porta-voz da Rede, Zé Gustavo, e pelo advogado do partido, Danilo Morais dos Santos. A representação tem por base o áudio entre donos da JBS e o presidente, que autoriza a compra de silêncio do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Cassação de Aécio
A Rede Sustentabilidade também irá protocolar um pedido de cassação do senador Aécio Neves (PSDB-MG) com base em pedido de propina de R$ 2 milhões, delatado pelo dono do frigorífico da JBS, Joesley Batista.
BASE ALIADA QUER RENÚNCIA DE TEMER
Até mesmo deputados da base do governo já admitem que as notícias veiculadas nesta quarta-feira, 17, têm força para por fim ao governo Michel Temer.
Reservadamente, um deputado do DEM afirmou que espera um "gesto de grandeza" de Temer caso fique comprovado o teor da delação premiada da JBS. O parlamentar se referia a uma possível renúncia do peemedebista. "Não tem outro jeito", afirmou.
Mais cedo, o próprio líder do DEM, Efraim Filho (PB), admitiu a possibilidade de um impeachment contra o peemedebista ser aberto no Congresso caso fique comprovado qye Temer cometeu crime de responsabilidade.
G1 e Estadão
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