Este ano a chuva, para os garanhuenses, estava sendo aguardada com ansiedade. Ela é muito bem vinda sobretudo porque o município vive uma das mais severas estiagens de sua história. A espera parece ter acabado. Chove forte em Garanhuns há mais de 24 horas, mas, para alguns moradores da Rua Miguel Arraes, a chuva, ao invés de trazer alegria e regozijo, trouxe medo e preocupação. Não a chuva em si, mas os efeitos dela. É que há pelo menos sete anos um grande buraco (voçoroca) provocado pela erosão ameaça tragar algumas casas na referida localidade. A situação adquire ares de dramaticidade quando chove forte, como tem ocorrido desde a madrugada de quarta-feira, 24 de maio.
Uma obra para a contenção do buraco foi iniciada pela Prefeitura de Garanhuns, mas foi embargada pelo Ministério Público por pendências ambientais sob a alegação de que, no futuro, poderia vir a ser prejudicial à nascente do Rio Mundaú. Sem essa benfeitoria importantíssima, o risco para moradores que moram próximo a área afetada pela grande erosão é permanente. "Passamos a noite sem dormir, angustiados e com medo. Se para uns a chuva é uma bênção, para nós é motivo de preocupação", disse um morador. Ele também revelou que a rua de acesso à sua residência está intrafegável por ocasião das chuvas. "Estamos preocupados. A Prefeitura nunca veio aqui depois que a obra foi paralisada. A gente pensava que os trabalhos iam continuar porque isso implica necessariamente em nossa segurança, mas até agora nada", revelou o morador.
A Defesa Civil do Município foi acionada e agendou para hoje, 25 de maio, uma visita à Rua Miguel Arraes afim de fazer uma avaliação da situação.
A Defesa Civil do Município foi acionada e agendou para hoje, 25 de maio, uma visita à Rua Miguel Arraes afim de fazer uma avaliação da situação.
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