terça-feira, 23 de maio de 2017

III Bienal do livro do Agreste movimentou cerca de R$ 500 mil


A população e os visitantes de Garanhuns compareceram massivamente à III Bienal do Livro do Agreste, realizada de 17 a 21 deste mês. Durante os quatro dias, quase 50 mil pessoas visitaram os estandes, participaram das palestras, dos aulões, lançamentos de livros e ainda adquiriram obras para o público infantil e adulto. De acordo com a organização do evento, foram comercializados cerca de R$ 500 mil. A III Bienal do Livro do Agreste é uma realização da Associação do Nordeste das Distribuidoras e Editoras de Livros – Andelivros, com o apoio da Prefeitura de Garanhuns.

A maratona de cultura proporcionada pela Bienal incluiu lançamento de livros, apresentação de escolas municipais e particulares (com dança, teatro e dinâmicas de grupo), oficina, saraus, contação de histórias, mesas-redondas, recitais poéticos e palestras.


Ainda fizeram parte da programação homenagens e shows com Chico Pedrosa, Maciel Melo, Xangai e Tio Bruninho, sempre com plateia lotada e um público participativo. Tudo isso nos espaços dos mais de 20 estandes, palco principal e salas especiais denominadas Ronildo Maia leite e Edilene Soares, em alusão aos dois homenageados do evento.

Pelos corredores sempre lotados, circularam adultos e crianças ávidos por obras inéditas ou já editadas das mais diversas temáticas desde didáticos a científicos e clássicos da literatura. Um deles foi o estudante Elvis da Silva, que se disse satisfeito com a visita à Bienal. “A Bienal traz a cultura para dentro da gente. Eu gosto de ler, assistir e fazer apresentações. Era legal que tivesse sempre”, declarou.

Da mesma forma, os livreiros também comemoraram as vendas. Entre os expositores estava Márcia Valéria de Almeida, já veterana em outras feiras, com um estande repleto de livros infantis e juvenis. “A feira de Garanhuns sempre é muito esperada porque tem uma participação muito grande do público. Aqui as pessoas gostam de ler, já é um hábito cultural. Embora ainda estejamos sofrendo com a crise, só a questão de termos a oportunidade de divulgar nossa marca já é muito valioso”, afirmou.

De acordo com o diretor de Feiras da Andelivros, José Alventino Lima, o balanço positivo da Bienal se deve à participação ativa das escolas. “Elas ofereceram programação contínua e diversificada com foco na educação infantil. Conseguimos fazer um grande evento e ainda garantir uma movimentação financeira satisfatória”, declarou.

Com informações da Folha de Caruaru

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