"O inverno acabou oficialmente no último dia 22 de setembro, mas parece que esqueceram de avisar isso a Garanhuns". Essas e outras frases jocosas têm rolado nas redes sociais em referência ao longo e generoso período chuvoso que banhou o município em 2017. Não é só impressão dos internautas. Os números da APAC (Agência Pernambucana de Águas e Clima) confirmam a sensação da população de que a água caída do céu foi além da conta. De janeiro a setembro, choveu em Garanhuns 1.221 milímetros. É a maior precipitação acumulada dos últimos 20 anos no município, de acordo com as estatísticas divulgadas pela APAC (Ver abaixo). O aspecto curioso é que setembro, época onde tradicionalmente o índice de precipitação pluviométrica diminui, tá sendo bastante chuvoso. Enquanto em 2016 foram apenas 20 milímetros, no mesmo período deste ano já choveram 120. 600% a mais.
O frio também esteve presente neste inverno, com temperaturas que variaram entre 14 e 18 graus. O clima ameno deixou turistas e garanhuenses satisfeitos já que as baixas temperaturas é um dos principais motivos da vinda de turistas à cidade.
CHUVA TAMBÉM TROUXE TRANSTORNOS
Depois de um período de intensa estiagem, o inverno rigoroso recompôs a reserva hídrica de Garanhuns fazendo verter, ou transbordar os três reservatórios que abastecem o município, Cajueiro, Mundaú e Inhumas. Este último chegou praticamente a secar levando o município a um severo rodízio de fevereiro a julho deste ano. Por outro lado, a chuva que encheu açudes e barragens também trouxe alguns transtornos.
Na zona rural estradas ficaram intrafegáveis e aulas foram suspensas. Na zona urbana, diversos bairros sofrem com buracos no asfalto e as reclamações não param. De acordo com a prefeitura, a areia salinizada demais usada no traço causou o problema e os consertos começarão tão logo a chuva dê trégua, mas o dano político ao prefeito Izaías foi grande. De uma hora pra outra o gestor, que pavimentou mais de 400 ruas desde que assumiu, viu sua vitrine administrativa, (construída sobretudo em investimentos em infraestrutura ao longo dos últimos cinco anos), derreter, como o asfalto de algumas ruas. Culpa da chuva, ou culpa da areia, o certo é que há muito trabalho a fazer depois que o inverno terminar. É HORA DE ARREGAÇAR AS MANGAS.
Na zona rural estradas ficaram intrafegáveis e aulas foram suspensas. Na zona urbana, diversos bairros sofrem com buracos no asfalto e as reclamações não param. De acordo com a prefeitura, a areia salinizada demais usada no traço causou o problema e os consertos começarão tão logo a chuva dê trégua, mas o dano político ao prefeito Izaías foi grande. De uma hora pra outra o gestor, que pavimentou mais de 400 ruas desde que assumiu, viu sua vitrine administrativa, (construída sobretudo em investimentos em infraestrutura ao longo dos últimos cinco anos), derreter, como o asfalto de algumas ruas. Culpa da chuva, ou culpa da areia, o certo é que há muito trabalho a fazer depois que o inverno terminar. É HORA DE ARREGAÇAR AS MANGAS.
Com a chuva, buracos se proliferaram por toda a cidade BR: 424 e início da Rua Serra Branca, no Magano |
CONFIRA OS NÚMEROS DA CHUVA NOS ÚLTIMOS 20 ANOS EM GARANHUNS
1997: 626 Milímetros1998: 266 Milímetros
1999: 194 "
2000; 752 "
2001: 534 "
2002: 789 "
2003: 566 "
2004: 1151 "
2005: 983 "
2006: 757 "
2007: 953 "
2008: 1026 "
2009: 807 "
2010: 1067 "
2011: 909 "
2012: 569 "
2013; 608 "
2014; 891 "
2015: 520 "
2016: 524 Milímetros
2017: 1221 Milímetros
Obs: Dados da APAC
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