Edimilson da Bahia: Foto- Carlos Eugênio |
O prefeito de Correntes, Edimilson da Bahia, entrou em contato com o V&C na manhã deste sábado, 11 de novembro, para prestar esclarecimentos sobre a recomendação do Ministério Público de Pernambuco para que o gestor se abstivesse de realizar quaisquer gastos com verbas advindas do extinto Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), em áreas que não sejam relativas à educação.
Segundo o MPPE, o município de Correntes esteve recebendo quantias de dinheiro decorrentes de diferenças de repasse do Fundef e, de acordo com a recomendação do MPPE, os recursos, que deveriam ter sido destinados à manutenção da educação, eram utilizados como pagamento de honorários de um escritório de advocacia contratado pelo município, o que caracteriza este ato, no entendimento da Promotoria de Justiça, como improbidade administrativa.
Em seu esclarecimento, o prefeito salientou que o Governo Federal, quando depositou os recursos relativos aos precatórios nas contas da Prefeitura de Correntes também fez o pagamento ao escritório de advocacia mencionado na recomendação do MPPE. "Quero deixar bem claro para a população de Correntes que o município não gastou nenhum recurso com escritório de advocacia oriundos da verba relacionada ao Fundef"', pontuou o gestor correntino.
Bahia ainda frisou que o MPPE apenas fez uma recomendação ao município que ele administra, como fez a todos os municípios que receberam recursos do Fundef. "Estamos com o recurso em conta, aplicado e com rendimento para o município. Iremos investir totalmente em educação, de acordo com as normas vigentes e também com a recomendação do Ministério Público", concluiu.
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