Movimentação de feirantes em frente a Câmara Municipal de Garanhuns |
A Prefeitura de Garanhuns retirou da pauta das comissões da Câmara de Vereadores o Projeto de Lei 040/2017 que pretendia autorizar o Executivo Municipal a abrir uma licitação para entregar a iniciativa privada a concessão para administrar a Ceaga. De acordo com o PL, após a autorização do legislativo, haveria uma licitação na modalidade Concorrência para a escolha da empresa vencedora. Ainda de acordo com O PL 040, a concessão traria benefícios ao município porque a prefeitura não arcaria com o custo da manutenção e organização da Ceaga, especialmente com custo de reformas e adequação do complexo como um todo. ENTENDA MELHOR A PROPOSTA CLICANDO AQUI
A proposta começaria a tramitar nas comissões da Casa Raimundo de Moraes esta semana, mas, segundo o vereador Ary Júnior, o Governo Municipal pediu a retirada de tramitação para fazer algumas correções. O PL 040 desagradou os feirantes. Vários deles estiveram na Câmara Municipal na manhã desta segunda-feira, 27 de novembro, para acompanhar o início da discussão em torno do assunto, mas foram surpreendidos pela notícia da devolução ao Executivo Municipal.
A presidente da Associação de Feirantes de Garanhuns, Silvana Monteiro, em conversa com o V&C, afirmou que os comerciantes que trabalham na Ceaga não concordam com o Projeto de Lei de Concessão porque não houve discussão suficiente com a categoria. Outro feirante presente na câmara nesta manhã disse que temer que a proposta prejudique aqueles que pequenos comerciantes.
PADRONIZAÇÃO DAS FEIRAS LIVRES
Com a retirada da concessão da Ceaga de de discussão, (pelo menos por enquanto) as atenções dos feirantes se voltam agora para a padronização das feiras livres, iniciativa capitaneada pelo MPPE, através de seu programa Carne de Primeira "Temos que analisar os pontos negativos e positivos sobre essa padronização das feiras livres. Discutimos com um assessor da prefeitura há cerca de seis meses sobre a padronização das feiras. Discutimos sobre tamanho das bancas, valores, situação do pequeno comerciante, entre outras coisas, mas o problema é que o que foi discutido há seis meses atrás não é igual ao que a prefeitura propõe hoje", disse Silvana.
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