Raynéia Gabrielle Lima (Foto: Reprodução/ Facebook: Raynéia Gabrielle Lima ) |
Depois de saberem da morte da filha, os pais da brasileira Rayneia Lima, de 30 anos, lamentaram a perda e, em meio ao luto, tentam organizar o transporte do corpo da médica, natural de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata, até o Brasil.
Mãe de Rayneia, a aposentada Maria Costa, que reside em Garanhuns, concedeu entrevista ao Jornal Nacional e ao G1 nesta terça. Ela afirmou ter falado pela última vez com a filha na manhã da segunda (23). “Ela me disse que estava indo para o plantão e me dizia sempre que lá estava muito perigoso, que ninguém estava saindo na rua", frisou a mãe.
Sem ter notícias oficiais sobre a morte da filha até o fim da manhã desta terça (24), Maria Costa deseja que os fatos sobre o assassinato da filha sejam esclarecidos. “Tiraram da rua o carro em que ela estava quando foi baleada. Eu quero que quem matou a minha filha seja punido. Seja o presidente, seja quem for”, afirma a mãe.
Entenda o caso
A estudante pernambucana Raynéia Gabrielle Lima, de 30 anos, foi morta nesta segunda-feira (23) no sul da capital da Nicarágua, onde cursava medicina. Segundo Ernesto Medina, reitor da Universidade Americana em Manágua (UAM), Raynéia morreu após ser atingida por tiros disparados por "um grupo de paramilitares". A morte foi confirmada pelo Itamaraty nesta terça-feira (24).
Em declarações ao canal 12 da televisão local, o reitor afirmou que a estudante do sexto ano morreu com "um tiro no peito que afetou o coração, o diafragma e parte do fígado".
Nesta terça, a Polícia Nacional negou a versão do reitor. "Um vigilante de segurança privada, em circunstâncias ainda não determinadas, realizou disparos com arma de fogo, um dos quais a impactou e causou ferimentos", informou a Polícia Nacional, que não identificou o autor dos tiros.
A Nicarágua está imersa na crise mais sangrenta da história do país em tempos de paz e a mais forte desde a década de 80, quando Ortega também foi presidente (1985-1990).
A Nicarágua está imersa na crise mais sangrenta da história do país em tempos de paz e a mais forte desde a década de 80, quando Ortega também foi presidente (1985-1990).
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