O Ministério Público, através da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania, que tem como titular o promotor Domingos Sávio Pereira Agra, abriu três inquéritos civis públicos para apurar possíveis atos de improbidade que possam ter sido cometidos pela Prefeitura de Garanhuns. Os inquéritos referem-se à prestação de contas do Governo Municipal, relativa a 2015. As contas foram aprovadas pelo TCE, mas com ressalvas, e é sobre algumas dessas ressalvas que o MPPE vai se debruçar nos ICs, haja vista ofício encaminhado pelo Ministério Público de Contas para a segunda promotoria. Um quarto inquérito também foi aberto pelo MPPE e se refere a suposta falta de transparência nos repasses dos Governos Municipais da região e do Governo do Estado à Codeam,(Consórcio Público para o Desenvolvimento da Região Agreste Meridional de Pernambuco) que é sediado na cidade de Garanhuns.
Com relação à Codeam, o MPPE verificou no sistema Tome Conta, do TCE, a existência de 101 empenhos municipais relacionados com órgão totalizando R$ 1.141.174,72, e 31 empenhos estaduais com o mesmo
consórcio, totalizando R$ 4.475.839,99. Para o MP a situação é grave porque não se constata o cumprimento dos requisitos legais quanto à transparência de tais repasses. O inquérito tem o objetivo, ainda segundo o MPPE, de apurar possível descaso dos gestores com o ordenamento jurídico.
Já os inquéritos abertos para apurar supostas condutas irregulares da Prefeitura de Garanhuns, referem-se a:
INQUÉRITO 1: Supostas falhas em atos administrativos referentes ao IPSG.
O QUE SERÁ INVESTIGADO:
Há indícios, segundo o MPPE, de apropriação indébita previdenciária (artigo 168-A, do Código Penal), uma vez que fora descontada da remuneração dos servidores e não recolhida ao Instituto de Previdência dos Servidores de Garanhuns – IPSG a quantia de R$ 77.716,41. O objetivo é apurar possível ato de improbidade administrativa
INQUÉRITO 2: Não disponibilização no site eletrônico da Prefeitura de documentos e informações exigidos pela Lei de Acesso à Informação e outras legislações afins.
INQUÉRITO 1: Supostas falhas em atos administrativos referentes ao IPSG.
O QUE SERÁ INVESTIGADO:
Há indícios, segundo o MPPE, de apropriação indébita previdenciária (artigo 168-A, do Código Penal), uma vez que fora descontada da remuneração dos servidores e não recolhida ao Instituto de Previdência dos Servidores de Garanhuns – IPSG a quantia de R$ 77.716,41. O objetivo é apurar possível ato de improbidade administrativa
INQUÉRITO 2: Não disponibilização no site eletrônico da Prefeitura de documentos e informações exigidos pela Lei de Acesso à Informação e outras legislações afins.
O QUE SERÁ INVESTIGADO:
A investigação do MPPE vai apurar a responsabilidade pela irregularidade e verificar uma possível ocorrência de improbidade administrativa, por violação dos princípios da Administração Pública
A investigação do MPPE vai apurar a responsabilidade pela irregularidade e verificar uma possível ocorrência de improbidade administrativa, por violação dos princípios da Administração Pública
INQUÉRITO 3: Suposta inexistência de site eletrônico da
AMSTT - Autarquia Municipal de Segurança, Transporte e Trânsito de
Garanhuns com as informações determinadas pela Resolução
CONTRAN nº 709, de 25/10/2017, a qual prevê a
obrigatoriedade de divulgação, via internet, de listagem com os nomes e
códigos dos agentes e autoridades de trânsito que atuam na
fiscalização do trânsito.
O QUE SERÁ INVESTIGADO:
O CAOP (Centro de Apoio Operacional às
Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público) não localizou a existência do site oficial e nem localizou no Portal da
Transparência da prefeitura de Garanhuns informações relativas à disponibilização das
informações oficiais sobre a AMSTT. Para o MPPE, isso é grave a partir do momento que não se constata o
cumprimento dos requisitos legais quanto à transparência de
informações dos órgãos reguladores de trânsito, no que tange à
arrecadação de valores e como essas quantias são aplicadas, indicando
possível descaso dos gestores pelo ordenamento jurídico. Além disso o MP vai verificar se a referia omissão se traduz em ato
de improbidade administrativa.
Os inquéritos foram publicados no Diário Oficial Eletrônico do MPPE, na edição de segunda, 23 de julho, da página 17 a 19.
O V&C está à disposição do Governo Municipal e da Codeam para esclarecer sobre os inquéritos abertos pela 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania.
Os inquéritos foram publicados no Diário Oficial Eletrônico do MPPE, na edição de segunda, 23 de julho, da página 17 a 19.
O V&C está à disposição do Governo Municipal e da Codeam para esclarecer sobre os inquéritos abertos pela 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania.
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