Rua da Esperança: obra durou apenas uma tarde e não foi terminada |
Obras de pavimentação alavancam a popularidade de qualquer prefeito e são feitas para durar. Mas aqui em Garanhuns esse tipo de serviço tem tido efeito contrário para o Governo Municipal. Ao invés de se traduzir em reconhecimento e conforto à população, têm se transformado no maior ponto irradiador de críticas à administração Izaías Régis neste segundo mandato. Logo a pavimentação que praticamente foi responsável pela reeleição de Régis, tem sido nessa segunda fase de sua administração, o seu pior pesadelo.
Novas ruas têm tido a atenção da prefeitura e foram escolhidas para serem pavimentadas, como é o caso recente de vias da Cohab 2 e 3, mas o serviço, ou é mal feito, ou não atende as especificidades do edital da licitação, ou o edital é mal feito não contemplando garantias para a Administração Pública de que a obra vai ter a durabilidade que se espera dela, já que o asfalto se deteriora com bastante facilidade.
O resultado disso tudo é que, o que era para gerar uma sensação de bem estar para a comunidade, causa revolta e transtornos ao cidadão, desperdício de dinheiro público para o contribuinte e um enorme desgaste político para o prefeito, que tem o seu asfalto chamado de sonrisal, tal é a fragilidade do material empregado.
A última reclamação que recebemos foi com relação a obra de pavimentação da Rua da Esperança e Nogália Lima, mas os descontentamentos eclodem de vários bairros de Garanhuns na mesma rapidez com que novos buracos aparecem. No caso das duas vias citadas acima, o problema não são nem os defeitos que aparecem rapidamente a cada rua asfaltada, mas sim a não conclusão do serviço.
"Faz uns dois meses que vi aqui uma reportagem sobre uma obra de asfalto nas ruas da Esperança e Nogália Lima, no bairro Santo Antônio. Realmente colocaram uma placa lá e chegaram a iniciar o asfalto na rua da Esperança, só que a obra só durou uma tarde e o asfalto chegou até a metade da rua. Como anunciam o início do asfaltamento de mais de 30 ruas sendo que nem terminam as que começaram?" Frisou o morador. O V&C levou a reclamação do cidadão até a assessoria de comunicação da Prefeitura de Garanhuns, mas ninguém até o fechamento desta matéria se pronunciou sobre o assunto.
SITUAÇÃO EM OUTRAS ÁREAS
Em várias ruas que foram asfaltadas de 2017 pra cá no município, a aposta da população é sobre em quanto tempo a nova pavimentação vai se deteriorar. Os casos mais graves são registrados na Massaranduba e Indiano. A prefeitura tem tido a boa vontade de consertar sempre que observa esse tipo de demanda, mas, em alguns casos, de nada adianta o reparo. Isso porque o problema não é só a chuva, mas outras complicações como tubulações da Compesa, falta de um eficiente escoamento das águas, entre outras.
"Com relação aos asfaltos que estão sendo realizados aqui na nossa cidade, o que dá pra perceber é que a pressa tem sido inimiga da perfeição, ou pelo menos de algo próximo a perfeição. Alguns trechos se danificam mais rápido do que o tempo que a empresa leva para fazer o reparo. É como se quisessem se livrar logo daquela rua sem atentar para uma melhor qualidade do serviço. O resultado é o que você falou. Moradores insatisfeitos quando deveriam estar desfrutando daquilo que seria um grande beneficio, porque quem não quer ver sua rua calçada ou asfaltada? Um asfalto de qualidade dura no mínimo 10 anos, como existe em muitas ruas da cidade pavimentadas inclusive na primeira gestão de Izaías. É obvio que os vazamentos nas tubulações da Compesa agravam o problema, mas isso seria resolvido se tivesse havido um estudo de situação antes da obra ser iniciada. Nesse caso específico acho que a quantidade vale mais que a qualidade. Acho um desrespeito à população", disse um morador da Massaranduba que não quis se identificar.
ALGO PRECISA SER FEITO
Se tem uma coisa que Izaías não é, é burro. Por isso acreditamos que são boas suas intenções no que se refere a pavimentação de ruas. Nenhum gestor ia correr o risco de "deliberadamente" autorizar a execução de uma obra sem atentar para os fundamentos que garantem sua durabilidade. Isso seria suicídio político, mas é inegável que algo de muito estranho está acontecendo. A reclamação é geral, ninguém fica satisfeito com a obra e o dinheiro público escorre pelo ralo.
Ano passado a prefeitura falou que a culpa de tudo isso não era da chuva, mas da areia misturada com o piche, o que teria provocado esse estrago todo. A empresa se comprometeu em fazer os consertos, mas o problema persiste. O que será que ocorre? Falta de fiscalização? Falta de um melhor estudo de cada rua a ser asfaltada? Planejar um melhor escoamento para as águas da chuva? Edital mal feito, que não cria mecanismos para a Administração Pública ter a garantia de um serviço de qualidade? Não se sabe. O que se sabe, e o que se quer, é que essa situação seja resolvida de uma vez por todas e que o dinheiro do contribuinte realmente se traduza em melhorias para ele e não em desperdício de um recurso, que já é escasso.
Parafraseando respeitosamente uma passagem bíblica, (Gênesis 3, 19), é pertinente em relação a este assunto a seguinte afirmação: Ohh Piche e areia que servem de sustentação e robustez para nosso asfalto. Sei que do pó viestes e ao pó voltarás, mas demore mais um pouquinho.
"Faz uns dois meses que vi aqui uma reportagem sobre uma obra de asfalto nas ruas da Esperança e Nogália Lima, no bairro Santo Antônio. Realmente colocaram uma placa lá e chegaram a iniciar o asfalto na rua da Esperança, só que a obra só durou uma tarde e o asfalto chegou até a metade da rua. Como anunciam o início do asfaltamento de mais de 30 ruas sendo que nem terminam as que começaram?" Frisou o morador. O V&C levou a reclamação do cidadão até a assessoria de comunicação da Prefeitura de Garanhuns, mas ninguém até o fechamento desta matéria se pronunciou sobre o assunto.
SITUAÇÃO EM OUTRAS ÁREAS
Em várias ruas que foram asfaltadas de 2017 pra cá no município, a aposta da população é sobre em quanto tempo a nova pavimentação vai se deteriorar. Os casos mais graves são registrados na Massaranduba e Indiano. A prefeitura tem tido a boa vontade de consertar sempre que observa esse tipo de demanda, mas, em alguns casos, de nada adianta o reparo. Isso porque o problema não é só a chuva, mas outras complicações como tubulações da Compesa, falta de um eficiente escoamento das águas, entre outras.
"Com relação aos asfaltos que estão sendo realizados aqui na nossa cidade, o que dá pra perceber é que a pressa tem sido inimiga da perfeição, ou pelo menos de algo próximo a perfeição. Alguns trechos se danificam mais rápido do que o tempo que a empresa leva para fazer o reparo. É como se quisessem se livrar logo daquela rua sem atentar para uma melhor qualidade do serviço. O resultado é o que você falou. Moradores insatisfeitos quando deveriam estar desfrutando daquilo que seria um grande beneficio, porque quem não quer ver sua rua calçada ou asfaltada? Um asfalto de qualidade dura no mínimo 10 anos, como existe em muitas ruas da cidade pavimentadas inclusive na primeira gestão de Izaías. É obvio que os vazamentos nas tubulações da Compesa agravam o problema, mas isso seria resolvido se tivesse havido um estudo de situação antes da obra ser iniciada. Nesse caso específico acho que a quantidade vale mais que a qualidade. Acho um desrespeito à população", disse um morador da Massaranduba que não quis se identificar.
Trecho da Rua Leão 13, depois dos reparos feitos |
ALGO PRECISA SER FEITO
Se tem uma coisa que Izaías não é, é burro. Por isso acreditamos que são boas suas intenções no que se refere a pavimentação de ruas. Nenhum gestor ia correr o risco de "deliberadamente" autorizar a execução de uma obra sem atentar para os fundamentos que garantem sua durabilidade. Isso seria suicídio político, mas é inegável que algo de muito estranho está acontecendo. A reclamação é geral, ninguém fica satisfeito com a obra e o dinheiro público escorre pelo ralo.
Ano passado a prefeitura falou que a culpa de tudo isso não era da chuva, mas da areia misturada com o piche, o que teria provocado esse estrago todo. A empresa se comprometeu em fazer os consertos, mas o problema persiste. O que será que ocorre? Falta de fiscalização? Falta de um melhor estudo de cada rua a ser asfaltada? Planejar um melhor escoamento para as águas da chuva? Edital mal feito, que não cria mecanismos para a Administração Pública ter a garantia de um serviço de qualidade? Não se sabe. O que se sabe, e o que se quer, é que essa situação seja resolvida de uma vez por todas e que o dinheiro do contribuinte realmente se traduza em melhorias para ele e não em desperdício de um recurso, que já é escasso.
Parafraseando respeitosamente uma passagem bíblica, (Gênesis 3, 19), é pertinente em relação a este assunto a seguinte afirmação: Ohh Piche e areia que servem de sustentação e robustez para nosso asfalto. Sei que do pó viestes e ao pó voltarás, mas demore mais um pouquinho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Postagens ofensivas não serão publicadas.