Como forma de promover a ampliação e modernização do aterro sanitário do município, a Prefeitura de Garanhuns, por meio da Secretaria de Obras e Serviços Públicos e Secretaria de Planejamento e Gestão, segue atuando na construção de uma nova célula no local. A medida tem o intuito de manter o aterro funcionando de acordo com as normas técnicas estabelecidas pelas entidades e órgãos ambientais, além de aumentar a vida útil do espaço destinado para o descarte de resíduos sólidos produzidos pela população.
Além de Garanhuns, outros quatro municípios do Agreste Meridional fazem uso do aterro sanitário, que recebe aproximadamente 5.219 toneladas de resíduos sólidos por ano. Para que a prestação do serviço continue, está sendo construída uma nova célula, em um espaço que abrange cerca de 1 hectare da área do local. Atualmente, a obra segue na fase de terraplanagem e de configuração dos taludes.
Após esta etapa, a célula irá passar por um processo de drenagem, para que todo o chorume — resíduo líquido formado a partir da decomposição do lixo, seja canalizado até uma unidade de tratamento. Por fim, o local vai receber a aplicação da manta asfáltica; dispositivo que auxilia na impermeabilização da célula, para que não haja algum tipo de contaminação do solo.
As obras estão sendo executadas pela equipe da Empresa Pernambucana de Engenharia Sanitária (Empesa), e nesta quarta-feira (23), foram visitadas pelo engenheiro da Secretaria de Planejamento e Gestão, João Guido, e pelo secretário de Obras e Serviços e Públicos, Pedro Maia. “A gestão vem trabalhando para sempre estar alinhada com a política estadual de resíduos sólidos, e esta nova célula vai auxiliar neste processo. Com a ampliação e modernização do aterro, buscamos minimizar qualquer tipo de impacto ambiental na área”, ressaltou João Guido.
Com a mudança, Garanhuns poderá receber, a partir do próximo ano, uma parcela do ICMS Ecológico, instituído pela Lei Estadual nº 11.899/00, e que estabeleceu os critérios para repasse de recursos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), para os municípios que atuam em prol da preservação do meio ambiente, e em melhorias para áreas como saúde e educação.
A medida serve também para aumentar o tempo de vida útil do aterro, que deverá ser aproveitado pelos próximos três anos. “É um investimento para que a Prefeitura continue prestando um serviço de limpeza urbana de qualidade; não apenas na parte de varrição e coleta, mas também no processo final de destinação dos resíduos sólidos no município”, afirmou o titular da pasta de Obras e Serviços Públicos, Pedro Maia.
Assessoria de Comunicação Social e Imprensa — (ACSI)
Texto e fotos: Aquilles Soares — (Secom/PMG)
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