A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) deflagraram, na manhã desta quinta-feira (14), a quarta fase da Operação Gênesis com o objetivo de investigar uma organização criminosa suspeita de desvios da ordem de 18 milhões dos cofres públicos da Prefeitura de Quipapá, na Mata Sul de Pernambuco. A intenção é cumprir 16 mandados de prisão e de busca e apreensão nas cidades de Quipapá, Garanhuns, Caruaru e Itaíba contra ex-agentes públicos e empresários.
Os alvos da operação são acusados de praticar os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraudes em licitações com a finalidade de desviar recursos públicos por meio da contratação de empresas de fachada pelo município de Quipapá. Em 2018, quando foram cumpridos mandados de busca e apreensão na Prefeitura de Quipapá e em algumas empresas, o esquema já havia sido alvo da segunda fase da Operação Gênesis.
De acordo com o promotor de Justiça Frederico Magalhães, do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento ao Crime Organizado (Gaeco/MPPE), a quarta fase da Gênesis durou mais de um ano e meio de investigações. “Nossa expectativa é prender pessoas que praticam crimes silenciosos, mas que atingem diretamente toda a sociedade”, comentou.
Cerca de 80 policiais civis e 20 integrantes do Gaeco participam do andamento da operação. Mais detalhes sobre o caso serão divulgados na tarde desta quinta-feira (14), na sede da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), no bairro de Santo Antônio, na área central do Recife.
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