Garanhuns ganhou um novo Museu. A partir desta sexta-feira (29), moradores da cidade, turistas, produtores e consumidores poderão mergulhar na Ciência do Queijo, mais especificamente o queijo de coalho. O Museu funcionará no Centro Tecnológico (Instituto de Laticínios do Agreste), que fica na BR 424, Mundaú. A inauguração aconteceu às 10 horas, com visita guiada e presença de autoridades. Mais informações e agendamento de visitas pelo telefone (87) 99601.9508.
História, distribuição geográfica, processo de fabricação… os diversos aspectos da produção do queijo serão tratados de forma dinâmica e interativa. Em uma casa de taipa, rodeada por palmas forrageiras, o visitante pode percorrer cinco diferentes espaços. Na sala multimídia, poderá assistir um vídeo sobre o processo de introdução do gado leiteiro e do queijo em Pernambuco. Ou, em um mapa interativo, obter informações sobre os quase trinta municípios, sobretudo do Agreste, que compõem a Bacia Leiteira e a região produtora de queijo de coalho no estado.
Em duas salas de exposição, é possível fazer uma viagem no tempo e entender como o leite e o queijo passaram a constituir a cultura e identidade do pernambucano. Objetos históricos; utensílios antigos e modernos para fabricação do queijo; e painéis informativos diversos compõem o cenário. O visitante também poderá entender a anatomia do gado, com uma vaca que se abre em camadas para mostrar como se forma o leite – da alimentação até a ordenha do animal.
Em um destes espaços expositivos funcionará a sala laboratório, onde o visitante poderá observar, de forma experimental, como se dá a fabricação do queijo. Além da observação em microscópio, será possível simular, em pequena escala, o processo químico de transformação do leite em queijo de coalho.
Na última etapa da visita, a sala sensorial convida o visitante a testar a qualidade dos queijos: texturas, cheiros e sabor. Também haverá um espaço onde os produtores locais poderão disponibilizar seus produtos para venda. O Museu do Queijo de Coalho foi contemplado com financiamento da Facepe, por meio do edital de apoio à Divulgação Científica, e contou com assessoria técnica do Espaço Ciência.
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